O Instituto Moreira Salles realiza no Rio de Janeiro, no dia 11 de janeiro (sexta-feira), às 20h, o evento Assim canta o sabiá, com o depoimento da escritora Ana Maria Machado, em comemoração aos 100 de nascimento de Rubem Braga (12 de janeiro de 1913 – 19 de dezembro de 1990). O evento é aberto ao público, com distribuição de senhas a partir das 19h.
Para completar a homenagem, o IMS publica em seu Blog o texto Bom mesmo é vadiar: Rubem Braga no arquivo Otto Lara Resende, no qual Elvia Bezerra, coordenadora do acervo de literatura do Instituto Moreira Salles, conta um pouco sobre a intensa troca de cartas entre os dois escritores, que foram grandes amigos. O texto de Elvia pode ser visto aqui: http://www.blogdoims.com.br/ims/bom-mesmo-e-vadiar-por-elvia-bezerra/. A Rádio Batuta (www.ims.com.br/radiobatuta) também participa da comemoração disponibilizando a leitura – feita por Elvia Bezerra – de duas crônicas de Rubem Braga: “Homem no mar”, de janeiro de 1953 (incluída na coletânea A cidade e a roça), e “Faço questão do córrego” (incluída em As boas coisas da vida).
Sobre Rubem Braga
Rubem Braga nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. É, sem dúvida, o principal nome da crônica brasileira. Aos 15 anos, “o velho Braga”, como se autorreferia, teve seus primeiros textos publicados no jornal Correio do Sul, de Cachoeiro. Trabalhou em diversos jornais brasileiros, como Estado de Minas, O jornal, Diário da noite, Diário de Pernambuco. Fundou o periódico Folha do Povo.
Em 1936, lança seu primeiro livro de crônicas, O conde e o passarinho. Em 1944, embarca com o segundo Escalão da Força Expedicionária Brasileira para a Itália, como correspondente do Diário Carioca, durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1947, é enviado a Paris como correspondente de O Globo. Nos anos seguintes, colabora para a revista Manchete e para o Diário de Notícias. Em 1955, é indicado para um posto diplomático no Chile. Vai a Cuba em 1960 acompanhando a viagem do então candidato à presidência, Jânio Quadros, em Havana. Funda, com Fernando Sabino e o advogado Walter Acosta, a Editora do Autor, que seria vendida em 1967. Nomeado embaixador pelo então presidente Jânio Quadros, muda-se para o Marrocos. De volta ao Brasil, fixa residência no Rio de Janeiro, em Ipanema. Em 1967, funda a editora Sabiá com Fernando Sabino. Em 1975, a convite de Armando Nogueira, diretor de jornalismo da Rede Globo, passa a trabalhar na emissora com Walter Clarck e Otto Lara Resende. Colabora ainda para as revistas Nacional, Visão e Veja, e jornais como O Estado de S. Paulo. Em 1988, lança As boas coisas da vida, pela Record. Rubem Braga morre em 1990 em decorrência de um câncer.
O Instituto Moreira Salles lançou, em 2011, uma edição dos Cadernos de Literatura Brasileira dedicada a Rubem Braga.
Depoimento de Ana Maria Machado
Data: 11 de janeiro de 2013, às 20h
Local: Auditório do Instituto Moreira Salles – Rio de Janeiro
Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
Tel.: (21) 3284-7400/ (21) 3206-2500
Entrada franca
Lugares limitados – distribuição de senhas a partir das 19h
www.ims.com.br
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