Serjão Loroza na penúltima edição do projeto BR6 Convida

Nesta oitava e penúltima edição do projeto BR6 Convida, que a cada mês recebe um convidado, é a vez de Serjão Loroza se juntar às vozes delicadas e trabalhadas do BR6 no dia 05 de dezembro, quarta, no Teatro II do CCBB Rio, às 19hs. Antes, no show das 12h30, o convidado é o Coral Candimba.

A cada mês o projeto é um sucesso de público, lotando o teatro. Já passaram pelas edições anteriores Moraes Moreira, que abriu o projeto, e também Zé Renato, Emílio Santiago, Toni Garrido, Flávio Venturini, Joyce Moreno e Francis Hime. O BR6 Convida teve inicio no mês de maio – com shows em uma quarta-feira por mês, sempre em dois horários, 12h30 e 19h – e termina agora em dezembro com dois shows. João Bosco fecha o projeto com chave de ouro no dia 19 de dezembro.

Com curadoria e produção da RioAcappella, o projeto é um elogio ao canto a capella, que propõe um olhar renovado sobre a relevância e importância dos grupos vocais brasileiros. Os arranjos vocais criados para os shows serão distribuídos gratuitamente pela internet e cantados por corais da cidade que reúnem novos talentos da música vocal.

Nos shows, o grupo BR6 mostra algumas pérolas de seu repertório como Aquarela do Brasil (Ary Barroso), Tanta Saudade (Chico Buarque/ Djavan), Waters of March/Garota de Ipanema (Tom Jobim), Human Nature (Michael Jackson), Play the Game (Queen), Coração Bobo (Alceu Valença) e Brasil Pandeiro (Assis Valente).

Artista multifacetado, Serjão Loroza se divide entre a televisão e o cinema, mas é na música que encontrou sua verdadeira paixão. Ainda adolescente, ganhou um violão e começou a tocar na banda da Igreja Santo Sepulcro, no bairro de Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro, onde nasceu e cresceu. Desde então, Serjão não parou mais. Participou de dois grupos vocais (Coral Grafado e Equale), da banda Sindicato Soul e XL, onde cantava hip hop, até chegar ao Monobloco em 2000, onde fez grandes amigos e animou muitos carnavais. Em 2006, Serjão resolveu investir na carreira solo e, no ano seguinte, lançou o álbum “MPB – Música Brasileira de Pista”. Agora, voltando às raízes, reuniu instrumentistas de diferentes Escolas de Samba do Rio para formar a banda US Madureira.

Serjão mostrará muito swing black de seu repertório e vai recriar a capella, junto com o BR6, músicas do tempo do grupo Equale, com arranjos do André Protásio que foram reescritos para as vozes do BR6 como “Papagaio do Futuro/Fé na Perua” (Alceu Valença) – gravado pelo BR6 no CD “MPB A Cappella Vol II” – o rap “Lobo para Crianças” (Maurício Pereira e André Abujamra), “Atropelamento e Fuga” (Akira S. e Alex Antunes) e outras.