Richard Wagner é o tema central de série de eventos promovidos pelo Club Transatlântico

O Círculo Transatlântico Richard Wagner se dará por uma série de encontros promovidos pelo clube a fim de abordar a vida e a obra do artista envolvendo aspectos musicais, culturais, filosóficos, históricos e sociais com palestras, conversas e pockets opera.

A abertura será no dia 16 de outubro, às 20h no próprio clube e contará com uma apresentação dos projetos de música do Circulo Transatlântico Richard Wagner para 2013, além da participação especial da soprano Silviane Belato com récita e piano.

Richard Wagner (1813-1883) foi uma figura polêmica, amado por uns e não compreendido por outros, é, no entanto, um dos maiores nomes da ópera alemã. Suas obras são mundialmente conhecidas e respeitadas, inclusive por quem não aprecia a sua história de vida.

A importância de sua obra deve-se à complexidade de seus temas e personagens, ao fato de ter transportado para a sua época mitos alemães e de ter trazido alguns hábitos para a arte musical que permanecem até hoje. “Wagner determinava que suas obras deveriam ser apreciadas com o teatro no escuro, para que todos prestassem atenção no palco e não no que acontecia ao redor. É por isso que, até hoje, em teatros e cinemas apagam-se as luzes ao começar o espetáculo”, conta o Professor Dr. Pedro Paulo Schirmer, grande estudioso do compositor.

Richard Wagner nasceu em Leipzig, em 22 de maio de 1813. Ao longo da vida, morou em Riga, Paris, Dresden, Zurique e Tribschen, na Suíça, e também na Bavária. Suas obras mais tardias têm forte influência da obra do filósofo Arthur Schopenhauer. Sua obra mais famosa, a tetralogia do Anel do Nibelungo, foi apresentada em 1876. E é de Tristão e Isolda, outra obra famosa do músico, o célebre “Acorde de Tristão”, início de uma revolução cromática que abriu as portas para a música atonal do século XX.