Praça Victor Civita recebe Projeto Musical que homenageia o escritor Jose de Alencar

Neste domingo, 29 de julho, a Praça Victor Civita recebe o projeto “Encontros Musicais Alencarinos” – criado com o objetivo de prestar homenagem ao escritor José de Alencar, nascido em Messejana/CE. A ideia do projeto é reunir artistas cearenses radicados na capital paulista utilizando sua produção criativa e promovendo o diálogo musical com outras áreas e linguagens, como literatura, cinema, cordel e fotografia. Por isso, entre às 15h e 17h, os grupos cearenses Fóssil e Gil Duarte & Sistema Asimov de Som irão dividir o palco.

A apresentação começa com a banda Fóssil, que tem repertório focado nas canções do álbum Mocumentário, lançado no dia 19 de março de 2012, dia de São José padroeiro do Ceará. As sonoridades das músicas deste segundo disco refletem as experiências vividas pelo grupo na cidade de São Paulo (SP).

Formado por Vitor Colares (guitarra, efeitos, texturas), Eric Barbosa (guitarra, efeitos e texturas), Rodrigo Colares (teclado, synths), Victor Bluhm (bateria, percussão) e Klaus Sena (baixo), o grupo mostra seu lugar na inventividade da música instrumental contemporânea brasileira – trafegando por diversos nichos e arqueologias musicais.

Logo após, Gil Duarte & Sistema Asimov de Som apresenta uma síntese da construção de seu estilo musical, onde se pode notar a riqueza da musicalidade e a preocupação com a poesia cantada. Os temas são variados, e misturam referências regionais com toques de ficção científicas e cotidianos, em especial o cotidiano urbanóide de São Paulo, na visão de um nordestino em meio ao concreto cinza da metrópole. O grupo é composto por Gil Duarte (voz, flauta, trombone e efeitos), Demétrius Carvalho (baixo), Eric Barbosa (guitarra), Marcos Maia (bateria e percussão) e Rodrigo O’Reilly (synths).

“O Sistema Asimov de Som não é apenas uma junção de elementos eletrônicos e acústicos. Vem junto no protocolo o magnetismo das pessoas que realizam essa façanha de transmitir pensamentos transmutados em sons. As bases e samplers com efeitos são produzidos a partir dos sons da cidade, carros, filmes de ficção científica, buzinas, cantos dos quase extintos “vendedores de porta-em-porta” (amoladores de faca, vendedores de remédios, mascates, de pamonha, peixe), gritos urbanos que permeiam o cotidiano e memória coletiva”, esclarece Gil Duarte.

Os shows serão realizados no palco da Praça, que conta com arquibancada coberta para 300 pessoas. Não é necessário retirar ingressos com antecedência.