KIROV Ballet – Teatro Mariinsky de São Petersburgo – Turnê Brasil 2011

Sinônimo de excelência e tradição, a mais importante e emblemática companhia de balé do mundo anuncia seu retorno ao Brasil, após 10 anos, para apresentações no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. Símbolo do balé clássico em todo o mundo, a mais aclamada companhia de todos os tempos, o  Kirov Ballet é também uma história de tradição e sucesso que tem 273 anos.

 

Em seus palcos surgiram os maiores balés de todos os tempos, espetáculos como “Don Quixote” e “La Bayadère” e três grandes peças assinadas por Tchaikovsky, “O Lago dos Cisnes”, “A Bela Adormecida” e “O Quebra-nozes” — ainda hoje entre os maiores sucessos da companhia. Nos palcos do Kirov nasceu também a genialidade dos maiores bailarinos da história, como Anna Pavlova, Vasláv Nijinsky, Rudolf Nureyev, Natalia Makarova e Mikhail Baryshnikov.

 

Tanta excelência transformou a companhia em um padrão para o mundo inteiro – o mais alto patamar que um bailarino pode almejar e conquistar. Pertencer ao Kirov é pertencer ao “dream team” da dança mundial, ter seu nome inscrito na história da dança. Suas apresentações nos cinco continentes são eventos disputados, que não decepcionam os mais exigentes amantes da dança mundial. Assim foi em suas três passagens anteriores pelo Brasil, em 1996, 1998 e 2001, assistido por mais de 120 mil pessoas, incluindo uma apresentação ao ar livre, realizada na temporada de 2001 na Enseada de Botafogo, para mais de 30 mil espectadores, a maior apresentação de um balé clássico no país.

 

KIROV Ballet

 

Patrocínio da Bradesco Seguros foi essencial para o retorno da companhia ao Brasil

 

Com o patrocínio da Bradesco Seguros, que viabilizou este ano em agosto e setembro o aguardado retorno da companhia ao país – envolvendo cerca de 100 bailarinos e 40 técnicos do Teatro Mariinsky– para apresentações em 3 capitais, a atual turnê é mais uma realização da Dell’Arte Soluções Culturais, que também foi a responsável pelas outras três turnês brasileiras.  O Kirov se apresenta noTheatro Municipal de São Paulo de 23 a 28 de agosto; no Theatro Municipal do Rio de Janeiro de 31 de agosto a 5 de setembro; e no Palácio das Artes de Belo Horizonte de 08 a 10 de setembro. No programa das apresentações brasileiras, o clássico Lagos dos Cisnes, cartão de visitas inigualável da companhia, e um Gala, que será visto no dia 26 de agosto em São Paulo e no dia 05 de setembro no Rio de Janeiro.

 

Dirigido atualmente por Yuri Fateiv, que procura manter o repertório clássico e romântico da companhia, promovendo paralelamente uma abertura para os coreógrafos mais modernos do ocidente, o Kirov Ballet possui atuamente cerca de 200 bailarinos.

 

A história do Kirov Ballet

 

A história da mais celebrada companhia de balé do mundo começou com Jean-Baptiste Landé em1738. O mestre de dança francês chegou a São Petersburgo a chamado da Imperatriz Anna Ioannova, com uma missão específica: fundar uma escola de dança. Esta instituição, origem da famosíssima Academia de Balé Vaganova, era destinada aos filhos dos criados do palácio. Ou seja – o nobre balé russo, já com 273 anos de existência, nasceu plebeu. O desejo da Imperatriz Catarina II, que sucedeu a Anna Ioannova, era fazer de São Petersburgo a capital cultural do Norte Europeu, rivalizando com a fervilhante Viena da Imperatriz Maria Teresa. O primeiro passo foi promulgar um decreto transformando o Teatro Bolshoi em Teatro Mariinsky, cuja função seria abrigar e fomentar o desenvolvimento das artes da ópera e do balé na capital de seu império. Catarina não poupou esforços. Foram chamados os mais importantes mestres de bailado da Europa Ocidental, cuja marcante influência seria determinante na criação do balé russo. De Viena vieram alguns dos mais importantes mestres de dança da época: Franz Hilverding chegou em 1758, sendo sete anos mais tarde substituído por Gasparò Angiolini que, por sua vez, cedeu o posto em 1786 a Charles Le Picq, ex-discípulo e ferrenho rival do grande Noverre.

 

Paulo I, que sucedeu a Catarina II no trono russo, deu seqüência à política de sua mãe. Trouxe de Paris aquele que pode ser apontado como o arquiteto do balé de São Petersburgo nas primeiras décadas do século XIX: Charles Louis Didelot, que assumiu o posto em 1801, permanecendo nele por trinta anos. Em sua gestão foram produzidos cerca de quarenta balés, a maioria deles seguindo a moda vigente e buscando inspiração no filão mitológico. Já traziam, porém, o germe do novo: diminuía o distanciamento das personagens, que ganhavam humanidade e paixão, anunciando a Era Romântica.

 

Era esse o ambiente reinante quando lá chegaram, em 1837, em meio a uma grande agitação cultural, o coreógrafo Filippo Taglioni com sua irmã, a bailarina Maria Taglioni. Logo o público russo conheceria também a dramaticidade apaixonada de sua rival, Fanny Elssler. Quatro anos depois, desembarcava na cidade Christian Johannsen, discípulo de August Bournonville.

 

Em 1842, apenas um ano após sua estreia parisiense, Giselle era produzida em São Petersburgo — a bem da verdade, em uma versão pirata e inadequada. Alguns anos depois, em 1848, a chegada à cidade do gênio do balé romântico, o coreógrafo Jules Perrot, revolucionaria o balé no país. Ele ficou na cidade por onze anos, sendo o grande responsável pela introdução do balé romântico na companhia. Durante a gestão de Perrot, o repertório do Teatro Bolshoi foi ampliado com muitas de suas principais obras-primas, balés que a companhia preservou a partir de então, ainda estão presentes em seu repertório. Foi ele também o responsável pela volta do ballet d’action, incorporando o uso romântico dos contrastes no caráter das danças.

 

Perrot foi sucedido no posto por outro excelente mestre de bailado, Arthur Saint-Léon, que também permaneceu em São Petersburgo por uma década, criando e remontando balés e supervisionando a crescente força e beleza do estilo de dança da então capital imperial. A imaginação não era seu forte, mas possuía grande facilidade para adaptações. Das suas obras maiores, apenas Coppéliasobreviveu.

 

Mas foi Marius Petipa — seu sucessor como primeiro mestre de bailado de Sua Majestade Imperial o Tzar — o responsável pela grande eclosão do balé russo e pela criação de espetáculos que ainda hoje encantam o público. Petipa tinha 29 anos quando chegou a São Petersburgo em 1847, como bailarino e coreógrafo. Ele trabalhou com Perrot, aprendendo muito sobre a criação de bailados dramáticos. Na época de Saint-Léon já atuava como segundo mestre de bailado, vendo sua ambição concretizar-se em1869, ao ser nomeado primeiro mestre de bailado, posto que ocuparia até 1903.

 

A grande contribuição de Petipa foi ter logrado realizar a síntese de dois estilos de dança estrangeiros: o italiano e o francês, que eram diametralmente opostos — o primeiro deles caracterizado pela exibição de força e personalidade e o outro pela graça e elegância do movimento. Esta simbiose, aliada aos temas russos e a sua música apaixonada, deu origem a um produto híbrido: o balé acadêmico russo, que reunia o melhor de todos os mundos. A arte da dança deve ainda a Petipa o equilíbrio entre mímica e dança, os ensembles do corps de ballet e as regras precisas na sequência do pas de deux.

 

Ao apagar das luzes do século XIX, os bailarinos russos já rivalizavam e até superavam os virtuosos italianos. Foi nesse momento que a arte do balé conheceu um certo declínio em alguns centros da Europa Ocidental, passando a ser considerada apenas como um acessório das óperas, uma insensata exibição de bandos de bailarinas. Em São Petersburgo, porém, o balé mantinha um padrão de excelência e qualidade com obras-primas de Petipa como A Bela Adormecida ou La Bayadère.

 

Mas a revolução política e o sopro da renovação que estavam no ar na aurora do século XX não poderiam deixar de atingir o Ballet de São Petersburgo. Eles estão presentes na obra e teorias deMikhail Fokine e, eventualmente, nos esforços de Sergei Diaghilev que, com seus “Ballets Russes”, seria o grande arauto da nova estética em 1909. O balé renascia para as platéias europeias. Produtos da escola de São Petersburgo como Karsavina, Pavlova e Nijinsky lideravam uma nova onda de genialidade na dança, impondo — baseados em seus talentos fabulosos e nas aventuras e criatividade da empresa de Diaghilev — uma nova imagem do balé russo.

 

Internamente, o balé de São Petersburgo também sofria alterações radicais. A nova sociedade emergente da revolução de 1917 demandava uma nova arte. Quando a cidade tornou-se Leningrado e o Teatro Mariinsky foi rebatizado como Teatro Acadêmico — ele só viria a ser chamado Kirov após o assassinato do político homônimo em 1935 — o balé defrontou-se com o desafio de sua nova identidade e tarefas.

 

Nos anos 20, a partir dos trabalhos de preservação da tradição do balé — coordenados pela grande professora Agrippina Vaganova e pelo Comissário Anatoli Lunacharsky, com a colaboração dos mestres de bailado e bailarinos — nascia o balé soviético, agora orientado para a nova audiência proletária. O surgimento da altamente dotada Marina Semyonova, egressa das classes de Vaganova, e o subsequente aparecimento de Galina Ulanova e Natalya Dudinskaya, além dos experimentos coreográficos de Fiodor LupukhovVasili VainonemRostislav Zakharov e Leonid Lavrovsky, aliados ao talento de astros masculinos como Vladimir PonomarovVakhtang Chabukiani e Konstantin Sergeyev, levaram às realizações que fizeram a companhia ser o que hoje representa para a história do balé mundial.

 

Teatro Kirov e seu balé sempre foram uma força vital. Durante a guerra, com o cerco de novecentos dias sofrido por Leningrado (que danificou seriamente o teatro), foi necessário evacuar a maioria do balé para Perm. Com a volta da paz, os coreógrafos e bailarinos da companhia puderam novamente assumir sua importância central. Leonid Jacobsen e Yuri Grigorovich viriam a fazer experimentos coreográficos, enquanto o diretor da companhia, Konstantin Sergeyev, permaneceu o mestre das tradições clássicas do repertório.

 

Em 1977, Oleg Vinogradov foi nomeado coreógrafo chefe e diretor do balé, posto que manteve por vinte anos. Nesse período, realizou várias encenações para a companhia, entre elas O Inspetor do Governo,Potemkin e O cavaleiro com pele de tigre. Supervisionou a expansão do repertório do Kirov para incluir obras importadas, especialmente balés de George Balanchine, bailarino nascido e educado em São Petersburgo e que fora membro do grupo de balé até deixar a Rússia, em 1924.

 

Em 1996, o Kirov Ballet passou a responder à direção geral do regente e diretor da companhia de Ópera Kirov, Valery Gergiev. Em sua combinação de funções, Gergiev passou a ficar cada vez mais envolvido com as atividades artísticas do grupo de balé. Com o fim do comunismo, a queda das barreiras ideológicas e a crescente integração da Rússia ao bloco ocidental, o Kirov Ballet  do Teatro Mariinksy permanece um marco e referencial obrigatório para todo o mundo do balé. Mais que um santuário da dança clássica, a companhia é uma constante fonte de inspiração, um patrimônio cultural mundial da arte da dança, reverenciado em todo o mundo.

 

Programa

 

O LAGO DOS CISNES

Música de Pyotr Tchaikovsky
Libreto de Vladimir Begichev e Vasily Geltzer
Coreografia de Marius Petipa e Lev Ivanov (1895)
Revisão de Coreografia e Direção Artística de Konstantin Sergeyev
Design de Simon Virsaladze
Figurinos de Galina Solovieva

 

GALA

 

CHOPINIANA

Musica de Frederic Chopin
Coreografia de Michel Fokine (1908)
Versão revisada por Agrippina Vaganova (1931)
Design (baseado nos esquetes originais) de Orest Allegri

 

SIMPLE THINGS

Musica de Arvo Pert
Coreografia de Emil Faski
Figurinos de Jerome Marchand

 

DIVERTISSEMENT

 

Auber
Música de D. Auber
Coregorafia de V. Gvovsky

 

Cachucha (do balé “Le diable boiteux”)
Música de K. Gide
Coreografia de F. Elssler

 

The Russian dance
Música de  P. Tchaikovsky
Coreografia de K. Goleyzovsky

 

Pas de Deux (do balé Carmen)
Música de Georges Bizet (arranjos de Rodion Shchedrin)
Coreografia de A. Alonso

 

Pas de Deux (de “Don Quixote”)
Música de L. Minkus
Coreografia de A. Gorsky (1902) e M. Petipa

 

::: Serviço :::

 

São Paulo

Local: Theatro Municipal São Paulo
Endereço do Theatro:
 Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Centro
Duração Lago dos Cisnes: 190 min. c/ 2 intervalos

Dias e horários:

Lago dos Cisnes:
23, 24 e 25 de agosto (terça, quarta e quinta-feira) às 21h
27 de agosto (sábado) às 20h
28 de agosto (domingo) às 17h

Gala:
26 de agosto (sexta-feira) às 21h

Vendas:

Theatro Municipal
Endereço do Theatro: Praça Ramos de Azevedo, s/nº, CentroI
nformações: 11 3397-0300       Bilheteria: 3397-0327
Segunda à sexta das 10h às 19h, ou até o início da apresentação
Sábados, domingos e feriados das 10h às 17h, ou até o início da apresentação
Tel: 4002-0019
www.ingressorapido.com.br

Ingressos a venda a partir de 8 de julho

Classificação etária: livre

 

Preços Lago dos Cisnes (com orquestra):

Setor I:                 R$ 390,00 (791  lugares)
Setor II:                R$ 230,00 (205  lugares)
Setor III                R$ 150,00 (584  lugares)

 

Preços Gala (Sem orquestra):

Setor I:                 R$ 340,00 (791   lugares)
Setor II:                R$ 200,00 (205   lugares)
Setor III:              R$ 130,00 (584   lugares)

 

20% desconto:

Assinantes Estadão
Funcionários + clientes + corretores  Bradesco Seguros

 

40% desconto:
Na compra ingresso paras os 2 programas: Lago dos Cisnes e Gala

Setor I:                R$ 438,00 (791   lugares)
Setor II:               R$ 258,00 (205   lugares)
Setor III:              R$ 168,00 (584   lugares)

* descontos não cumulativos

Rio de Janeiro

Local: Theatro Municipal
Endereço Teatro:
 Praça Floriano, s/nº, Centro
Duração Lago dos Cisnes: 190 min. c/  2 intervalos

 

Dias e horários:

 

Lago dos Cisnes:

31 de agosto (quarta-feira) às 20h30
01 e 02 de setembro (quinta e sexta-feira) às 20h30
03 de setembro (sábado) às 21h
04 de setembro (domingo) às 17h

 

Gala:

05 de setembro (segunda-feira) às 20h30

 

Vendas:

Disque Dell`Arte: 32358545 / 2568-8742
www.theatromunicipal.rj.gov.br

Ingressos a venda a partir de 6 de julho

Classificação etária: livre

 

Preços Lago dos Cisnes (com orquestra):

Frisa e camarote             R$ 2.400,00         (140 lugares)
Platéia                                R$ 400,00            (407 lugares)
Balcão nobre                    R$ 400,00            (330 lugares)
Balcão superior                R$ 250,00            (500 lugares)
Galeria                               R$ 150,00            (724 lugares)

 

Preços Gala (Sem orquestra)

Frisa e camarote             R$ 2.100,00 (140 lugares)
Platéia                                R$ 350,00    (407 lugares)
Balcão nobre                    R$ 350,00    (330 lugares)
Balcão superior                R$ 230,00    (500 lugares)
Galeria                                R$ 100,00    (724 lugares)

 

50% desconto:

Funcionários + clientes + corretores  Bradesco Seguros
Assinantes O Globo

Belo Horizonte

Local: Palácio das Artes
Endereço Teatro:
 Avenida Afonso Pena 1.537, Centro
Duração Lago dos Cisnes: 190 min. c/ 2 intervalos

Dias e horários:

Lago dos Cisnes:
08, 09 e 10 de setembro (quinta, sexta e sábado) às 20h30

Vendas:

Palácio das Artes
Informações:             (31) 3236-7400
Bilheteria: segunda-feira a sábado, de 10h às 21h, e aos domingos e feriados, de 14h às 20Call Center Dell´Arte: 4002-0019 (custo de ligação local)
Site: http://www.fcs.mg.gov.br/home/default.aspx

Ingressos à venda

Classificação etária: livre

Preços Lago dos Cisnes (com orquestra):

I                             R$ 250,00 (430 lugares)
II                             R$ 250,00 (624 lugares)
superior                R$ 160,00 (500 lugares)

Primeiro lote 3x sem juros no cartão até 06/08
Segundo lote 2x sem juros no cartão depois de 07/08

10% desconto:

Assinantes Estado de Minas na compra de ate 2 ingressos

20% desconto:

Funcionários + clientes + corretores  Bradesco Seguros

 

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