Faz tempo que o Anima Mundi deixou de ser apenas uma mostra de filmes. Oficinas, workshops, encontros, fóruns, debates e performances fizeram do festival um dos principais eventos do calendário audiovisual brasileiro e o consagrou como a grande vitrine para a produção de animação nacional e internacional.
É com a experiência de quase duas décadas em atividade que o Anima Mundi chega à 19ª edição com fôlego de iniciante. De 15 a 24 de julho, o festival toma conta do Rio de Janeiro, no Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Correios, Casa França-Brasil, Odeon BR, Arteplex Botafogo e Oi Futuro Flamego e Ipanema, e segue para São Paulo, entre 27 a 31 de julho.
Mais uma vez, as inscrições bateram recordes: cerca de 80 países se inscreveram, com destaque absoluto para o Brasil, com 369 filmes. Os diretores do festival, Aída Queiroz, Cesar Coelho, Lea Zagury e Marcos Magalhães, selecionaram 383 filmes de 44 países para as mostras principais. Entre os oito longas escolhidos, estão o brasileiro ‘Morte e Vida Severina’, inspirado no poema de João Cabral de Melo Neto, e o espanhol ‘Chico e Rita’.
As novidades continuam com a sessão Panorama Terror, reunindo alguns exemplares do gênero produzidos no último ano, e as mostras de animação chilena e outra com alguns episódios da série ‘Shaun the Sheep’, produzida pela Aardman. Fora das salas de cinema, as tradicionais oficinas (de técnicas como pixilation, massinha, areia, desenho e película) continuam a divertir crianças e adultos, travando o primeiro contato com a animação entre a maioria dos participantes.
Em breve, serão confirmados os convidados internacionais que vão estrelar os Papos Animados e os workshops do 19º Anima Mundi. Conhecida por suas elogiadas apresentações em festivais de artes mundo afora, a americana Miwa Matreyek vem pela primeira vez ao Brasil para exibir seu trabalho, que mistura animação, artes visuais e performance.