Cisne Negro (Black Swan) |Crítica

Nesta quarta-feira (16/02) fui assistir o Cisne Negro (Black Swan) com direção de Darren Aronofsky.  Cinema escolhido dessa quarta foi o Cinemark Shopping SP Market. (Mapa para chegar nele abaixo).

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O Shopping  SP Market tem fácil acesso pela Av. Nações Unidas, tem amplo estacionamento com diversos andares, com vagas bem espaçosas. Mas como sempre dizem “nem tudo são flores”, o shopping vem passando por algumas reformas, já algum tempo, e com essas reformas alguns problemas surgiram, como acidentes alguns anos atrás, barulhos, poeira etc.

O Cinemark fica em uma área externa ao shopping, próximo do estacionamento descoberto. No Cinemark Shopping  SP Market logo após comprar seu ingresso nos guichês na parte de fora, você tem acesso a parte interna do mesmo. Ali você pode verificar que o Cinemark do SP Market parou no tempo, hoje estamos na era das Tvs ultra modernas, de LCD/LED etc com baixo custos, as Tvs utilizadas ali, aonde passam trailers , são extremamente antigas TVs 21’ Tela Plana. Muito antigas, pequenas, mas os problemas não se restringe a falta de tecnologia no ambiente, as filas enormes para comprar sua pipoca/refrigerante parece ser uma coisa normal no Cinemark SP Market. Caso você chegue em cima do horário da seção tome muito cuidado para não perder o inicio do filme por conta disso. Claro tem coisas que devemos elogiar também, os banheiros bem limpos, com bastante iluminação. Corredores bem sinalizados, mas claro tudo isso segue um padrão da rede.

Segue os preços para a seções no Cinemark SP Market.

2ª,3ª e 5ª (inteira): R$ 12,00 (matinê) – R$ 14,00 (noite)
6ª,Sab.,Dom. e Feriados (inteira): R$ 15,00 (matinê) – R$ 17,00 (noite)
4ª (preço promocional): R$ 11,00 o dia todo
2ª,3ª e 5ª (Cinemark 3D): R$ 21,00 o dia todo
4ª (Cinemark 3D): R$ 20,00 o dia todo
6ª,Sab.,Dom. e Feriados (Cinemark 3D): R$ 24,00 o dia todo
Matinê: Sessões iniciadas até as 17h.

Cisne Negro (Black Swan) indicado a cinco categorias no Oscar 2011, incluindo melhor filme, conta como um artista pode variar entre a perfeição e a obsessão.  Quando lemos a sinopse do filme, já podemos imaginar o que nos espera.  Um filme bem pesado, com drama psicológico, brigas, competições e claro obsseção pela perfeição.

O filme conta a caminhada de uma bailarina de destaque, Nina (Natalie Portman), em busca da perfeição. Nina é bailarina profissional de uma cia de Nova Iorque, aonde consegue o papel principal para o ballet “O Lago do Cisne Negro” de Tchaikovsky. Uma chance de mostrar seu verdadeira talento. Nessa nova versão a bailaria tem que intepretar os dois personagens “Cisne Branco” e o “Cisne Negro”, encarnar o Bem e o Mal. E ai que a trama se desenvolve, nessa nova versão que Nina vai mergulhar dentro de intrigas, tormentas psicológicas, desejos reprimidos, emoções, atitudes sombrias.

Uma trama teoricamente simples, que poderia muito bem ser contada em poucos minutos. Mas ai entra o trio de roteiristas Mark Heyman, Andres Heinz, John J. McLaughlin, que faz realmente a trama acontecer. Sim eu disse trio de roteristas. Além de lidar com os seus próprios demônios, Nina precisa também lidar com problemas paralelos a trama principal. Sua mãe, uma ex-bailarina, super-protetora Erica Sayers (Barbara Hershey), com uma novata que almeja seu lugar Lily (Mila Kunis), e claro com o diretor do espetáculo Thomas Leroy (Vincent Cassel) que a todo momento preciona Nina de todas as formas, dizendo que ela consegue interpreta o “Cisne Branco” perfeitamente, com movimentos precisos e calculados, mas peca como “Cisne Negro”, com uma interpretação sem alma. Nina não tem a malícia nem o desprendimento necessários para tal. Quase já me esquecia da participação quase nula de Winona Ryder como Beth MacIntyre, a principal bailarina da cia, Beth (Winona Ryder), que tinha o papel de rainha dos Cisnes não estará presente na nova temporada do Lago dos Cisnes. Uma pena que uma atriz otima seja colocada em um personagem despretensioso.

A direção de Darren  Aronofsky,  O Lutador (2008) e Réquiem para um Sonho (2000), pode se dizer que foi perfeita para o filme. Utilizou da mesma técnica utilizada em O Lutador (2008) aonde segue seu protagonista com a câmera na mão e filmando suas costa em apoteótica caminhada de entrada no ringue, quanto em seu dia-a-dia desolador. Em Cisne Negro (Black Swan) ele acompanha cada passo de Nina também, desde dos momentos em busca da perfeição como em cenas na rua de total preocupação com as mudaças que vem sofrendo.

Usando sempre a iluminação e o jogo de espelhos/reflexos com inteligência e cuidado criou belíssimos quadros. Aronofsky, peca nas cenas de depressão de Nina, tais como momentos aonde a personagem começa a se tornar o “Cisne Negro” algo muito bizarro que em certos momento risos são soltos. Aonde não sabemos ao certo se aquilo é realmente um drama da personagem ou apenas uma cena “trash” mal colocada.  Outras cenas já são mais bem utilizadas, como percas de unhas, e manchas nas costas, trazendo sim um ar de drama psicológico.

Com elenco de coadjuvantes em perfeita sintonia, e uma fotografia perfeita para o filme posso dizer que sim, o filme vale o ingresso pago. Mas cuidado para não cair na gargalhada nas cenas mais “trash” do filme.

Nota. 3.5/5.0

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