Lista dos indicados da 23ª edição do Prêmio Shell de Teatro de São Paulo

Para cada edição, são divulgadas duas listas de indicados. Os espetáculos selecionados nesta segunda fase estrearam em São Paulo entre julho e dezembro de 2010 e completaram o número mínimo de apresentações para serem elegíveis (nesse caso, 24).

Os vitoriosos de cada categoria receberão uma escultura em metal do artista plástico Domenico Calabroni, com a forma de uma concha dourada, inspirada no logotipo da Shell, e uma premiação individual de R$ 8 mil.

Criado em 1989, o Prêmio Shell de Teatro é ponto de referência nos palcos brasileiros. Ele é oferecido aos maiores destaques do ano, no Rio de Janeiro e em São Paulo, separadamente, em nove categorias — Autor, Diretor, Ator, Atriz, Cenografia, Iluminação, Música, Figurino e Categoria Especial.

O júri de São Paulo é formado por Alexandre Mate (professor e pesquisador teatral), Valmir Santos (jornalista), Marici Salomão (autora teatral e jornalista), Mario Bolognesi (professor e pesquisador de teatro) e Noemi Marinho (atriz, dramaturga e diretora).

Os vencedores do 23º Prêmio Shell de Teatro de São Paulo serão conhecidos ainda no primeiro semestre deste ano.

Confira a lista de indicados:

Melhor autor

• Giovana Soar, Marcio Abreu e Nadja Naira, por “Vida”
• Leonardo Cortez, por “Rua do Medo”
• Francisco Carlos, por “Namorados da Catedral Bêbada” (reestreia no Espaço dos Satyros 2, em 9/2)
• Leonardo Moreira, por “Escuro”

Melhor direção

• Eduardo Tolentino de Araújo, por “12 homens e uma sentença”
• Rodolfo García Vásquez, por “Roberto Zucco”
• Leonardo Moreira, por “Escuro”
• Rodolfo García Vázquez, por “Hipóteses para o Amor e a Verdade”
• Zé Henrique de Paula, por “Side Man”

Melhor ator

• Luciano Chirolli, por “As Três Velhas”
• Norival Rizzo, por “12 homens e uma sentença”
• Fulvio Stefanini, por “A Grande Volta”
• Lee Thalor, por “Policarpo Quaresma”
• Otávio Martins, por “Side Man”

Melhor atriz

• Bel Kowarick, por “Dueto para um”
• Bete Dorgam, por “Casting”
• Ana Lucia Torre, por “Seria Cômico se Não Fosse Sério”
• Luciana Paes, por “Escuro”

Melhor cenário

• Fernando Marés, por “Vida”
• Marcelo Maffei, por “Roberto Zucco”
• Jean-Pierre Tortil, por “Side Man”
• Marisa Bentivegna e Leonardo Moreira, por “Escuro”

Melhor figurino

• Isabela Teles e Edson Braga, por “Bixiga – Um Musical na Contra Mão”
• Simone Mina e Carolina Bertier, por “As Três Velhas”
• Rosângela Ribeiro, por “Policarpo Quaresma”
• Theodoro Cochrane, por “Escuro”

Melhor iluminação

• Alessandra Domingues, por “As Três Velhas”
• Caetano Vilela, por “Dueto para um”
• Beto Bruel, por “Cinema”
• Wagner Antônio, por “H.A.M.L.E.T.”

Melhor música

• André Abujamra, por “Vida”
• Maestro Fabio Prado, por “Bixiga – Um Musical na Contra Mão”
• Wilame A.C, por “Milagre Brasileiro”
• Fernanda Maia, por “Lamartine Babo”
• Pedro Paulo Bogossian, por “Nara”

Categoria especial

• Cia. Elevador Panorâmico de Teatro, pela pesquisa e a criação do espetáculo “Do Jeito que Você Gosta”
• Companhia Club Noir, pela pesquisa e a criação de “Tríptico [Richard Maxwell] – Burger King, Casa e O fim da realidade”
• Grupo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes, pela pesquisa e a criação de “A Saga do Menino Diamante – Uma Ópera Periférica”
• Karin Rodrigues, pelo encaminhamento e a socialização do acervo pessoal de Paulo Autran a instituições culturais
• Luiz Päetow, pela concepção e a pesquisa do espetáculo “Abracadabra”

Homenagem

• Maria Alice Vergueiro, paladino do teatro experimental brasileiro