A Frequência Não Modulada de hoje não vai entrar muito no assunto proposto. É um texto geral sobre a importância da Broadway e onde é que o cinema entra nisso tudo. E, claro, a música, que fala por si só.
A Broadway é uma larga avenida situada na cidade de Nova York, nos Estados Unidos. A cidade não só chama atenção pela sua influência global no que diz respeito ao comércio, às finanças ou à moda. A Big Apple é famosa pelo mundo das artes, da cultura e do entretenimento. É aí que entra a Broadway. O Broadway Theatre é um dos holofotes que ilumina a avenida. Conhecida pelos seus musicais, pela sua forma de abordagem e, principalmente, pelo glamour.
A fusão da música com o teatro não pode ser nada menos do que estonteante. Musicais como A Noviça Rebelde, Dreamgirls (um musical sobre a indústria fonográfica do Soul, R&B, Soul, Jazz e Blues dos anos 60), Rocky Horror Picture Show e Rent deixaram o mundo boquiaberto. Seus musicais muito bem trabalhados não se tratam apenas de uma compilação de músicas: são espetáculos conceituais onde cada música, cada mensagem faz absoluto sentido.
A importância da Broadway pro cinema é imensurável. Inúmeros musicais fizeram tanto sucesso que se tornaram filmes (Fantasma da Ópera, Rent, Evita, A Noviça Rebelde, Chicago, Hair, etc). Exceto no musical Billy Elliot (música composta por Sir Elton John), que foi inspirado no filme homônimo estrelado por Jamie Bell em 2000. Atualmente nos EUA, mesmo com seu público fiel, a Broadway não impressiona tanto quanto antigamente. Já no Brasil, os grandes musicais são visto sob outro ângulo: tudo muito mágico e único. Exemplos do sucesso no país: Cats, Chicago, Mamma Mia, La Cage Aux Folles (aqui no Brasil “Gaiola das Loucas” com Miguel Falabella) e etc tiveram suas versões em português e lotaram os teatros.
Séries de TV também citam muito a Broadway, além de criarem covers de inúmeras canções retiradas desses musicais. Um dos seriados que colocam a Broadway no pedestal é Glee, cujo criador é Ryan Murphy, também criador da série Nip/Tuck. A série já contou com covers de Os Miseráveis, Rent, Evita, Wicked, West Side Story, Funny Girl e etc. Por falar em Funny Girl, Barbra Streisand estrelou o musical tanto nos palcos (produção original da Broadway) como na versão cinematográfica. E graças ao seriado Glee, que a tem como musa, é que ela vem ganhando uma nova leva de fãs. As canções Don’t Rain on My Parade, My Man e Funny Girl já tiveram excelentes covers na série. Outra série musical surgiu pra duelar com Glee ou não.
Smash também nos puxa para dentro do ambiente Broadwaylesco, pois mostra o embrião de uma peça inspirada na vida de Marilyn Monroe. A série capta de uma maneira rápida os bastidores do musical, narrando a história sobre diferentes perspectivas. E, diferente de Glee, foca no lado mais sombrio da coisa: na luta de conseguir um espaço na Broadway e construir uma carreira sólida. Dilemas pessoais, teste do sofá e outras coisas sórdidas.
Em suma, a Broadway não é apenas música com um conceito. Trata-se de arte com um foco social. Tudo bem que nem todos os musicais tem um fundo realmente social, mas o foco deles é justamente esse: entreter com um conceito. Tem o mérito de não jogar a música de qualquer jeito e sim de trabalhar e lapidá-la de uma maneira peculiar e interessante. Engraçado que você não precisa falar o nome de nenhuma peça. Só o nome “Broadway” deixa qualquer um de queixo caído. Realmente impressionante.
Broadway um dia estarei ai!! Esse local deve ser o paraíso.
Quer ver o verdadeiro musical? É neste local, sem dúvida você vai deixar bons $$$ como eu quando fui!! hahaha
Nossa vendo ali Fantasma da Ópera estava na hora de voltar para o Brasil não acham? Eu amei esse musical!
E que venha o Rei Leão no próximo mês! Mais um musical maravilhoso que sai da broadway para nosso País.