“Eu vou fazer mágica e você vai ficar bom”. “Se você jogar tudo fora, tudo que tem de ruim, a dor passa”, diz Sofia (Letícia Braga) para seu pai e seu avô, respectivamente, no trailer de A Menina Índigo, filme de Wagner de Assis (diretor de “Nosso Lar”) que chega aos cinemas no dia 12 de outubro. Considerada especial pela mãe – ‘ela tem alguma coisa de diferente, ela faz umas coisas nas pessoas’ – mas aparentemente uma típica menina dos dias de hoje, tudo muda quando um dia na escola se recusa a pintar uma tela em branco e enche de tinta a sala de aula. A partir daí, Sofia irá transformar não só a vida de seus pais e da família como a de pessoas que pouco conhece.
A produção é da Cinética Filmes, com coprodução com a Inspired e a Naymar e produtoras associadas Mar Produções, Erlanger Comunicação & Arte. A distribuição é da Film Connection.
“Este é um filme que conta como uma menina de sete anos provoca um choque nas relações familiares ao obrigar todos ao seu redor a repensarem suas vidas”, adianta Wagner de Assis, também autor do filme. A primeira mudança virá com o pai, que terá que aprender a lidar com a filha. Separado da mãe da criança, a executiva Luciana, interpretada por Fernanda Machado, o jornalista Ricardo, personagem de Murilo Rosa, está envolvido numa investigação que envolve seu próprio pai, o poderoso e pouco honesto empresário Paulo Gregório (Paulo Figueiredo). Quando a menina passa a morar com ele – o que parecia ser apenas uma temporada para reaproximar pai e filha – acaba sendo um momento de quebra de paradigmas para todos.
Cheio de cores por fora e muitas camadas a serem reveladas, principalmente sobre quem é esta menina, o filme apresenta também diversas questões que fazem parte das milhares de Sofia da vida real – como identificar talentos e necessidades dos filhos, qual o papel da escola nos dias de hoje, como educar corretamente, o que são doenças como Distúrbio Déficit de Atenção (DDA) e Hiperatividade. Para Assis, as dúvidas e anseios de Ricardo e Luciana são dúvidas e anseios de milhares de pais e mães, incapazes de lidar com esses pequeninos que têm vontades muito próprias, conhecimentos prévios sobre tudo e todos, formas diferentes de lidar com a vida.