São Paulo é o cenário do longa TODAS AS CANÇÕES DE AMOR, que marca a estreia de Joana Mariani (Marias) na direção de longa metragem de ficção, e terá distribuição da FOX. Bruno Gagliasso, Marina Ruy Barbosa, Julio Andrade e Luiza Mariani, interpretam os dois casais principais: Chico e Ana, Daniel e Clarisse, respectivamente.
No romance, Ana e Chico, recém casados, se mudam para um apartamento em um edifício clássico no centro de São Paulo, onde Daniel e Clarisse viveram há 20 anos. Na arrumação encontram um aparelho de som três em um com uma fita cassete com a descrição: “todas as canções de amor”. Eles montam o aparelho e colocam a fita para tocar, e a partir daí as histórias dos dois casais se entrelaçam paralelamente, em dois tempos, e um mesmo local.
“Todas as canções é um filme sobre o amor, seus inícios, seus fins e seus meios. Ele fala sobre duas relações e pretende, ao mesmo tempo, falar sobre todas. Sobre os altos, os baixos, os ajustes, os encontros e os desencontros”, conta a diretora, Joana Mariani.
Com produção musical de Maria Gadú, a trilha sonora reúne músicas que falam de amor de Gilberto Gil, Chico Buarque, Marina Lima, Marisa Monte, Lulu Santos, Cartola, Velvet Underground, entre outros. As músicas também são personagens do filme e embalam as duas histórias, vividas em épocas diferentes, por casais em momentos opostos do relacionamento, mas com vários pontos em comum.
A fotografia deste filme conta com uma tecnologia de ponta com um painel de LED nunca usado anteriormente em produções no Brasil.
“Afim de encontrar o melhor ambiente para a dramaturgia, com foco nos atores, decidimos por replicar em estúdio, a sala deste apartamento onde os casais vivem. A partir daí filmamos por diversos dias, a noite, o amanhecer, o entardecer deste apartamento real e replicamos os vídeos em um painel de LED de 3mm com 4m x 8m. O Led, além de nos dar a imagem, é fonte de luz e trás um hiper realismo para o filme. Foi um longo estudo de produção, fotografia, arte e pós produção para atingir o que a Joana queria: essa luz do inverno de São Paulo, com cores únicas no pôr do sol, que colorem o céu e a pele das nossas protagonistas”, explica Diane Maia, da MAR Filmes.
Tempos atuais. Apartamento em edifício clássico do centro de São Paulo. Sala vazia, muitas caixas. Chico e Ana se mudam para o começo de uma vida juntos. Na arrumação, Ana acha um velho aparelho de som 3 em 1 com uma fita dentro, que decide escutar. 20 anos antes, o mesmo apartamento mobiliado. Lar de Clarisse e Daniel, seis anos de casamento, prestes a se separar. Clarisse grava para Daniel a fita que Ana ouve, uma mixtape que se chama Todas as Canções de Amor, na esperança de que, escutando as músicas, ele entenda as razões dela para querer deixa-lo. Enquanto no passado, o lar é encaixotado, no presente, ele se constrói. Dois casais em momentos opostos, separados pelo tempo, mas com muito em comum.