Elogiado pela crítica do Festival de Berlim, ‘Como Nossos Pais’ ganha data de estreia no Brasil

O longa-metragem COMO NOSSOS PAIS, de Laís Bodanzky, que estreou mundialmente no Festival de Berlim em fevereiro último, já tem data marcada para lançamento no país: 31 de agosto. Estrelado por Maria Ribeiro, Paulo Vilhena, Sophia Valverde, Annalara Prates, Clarisse Abujamra, Jorge Mautner, Herson Capri e Cazé Peçanha, o longa recebeu críticas elogiosas nacionais e internacionais.

Jay Weissberg, da Variety, comentou: “o filme é um empático retrato dos conflitos entre mães e filhas, esposas e maridos e o eterno desejo de encontrar seu próprio lugar no mundo.” Já Boyd van Hoeij, da The Hollywood Reporter, declarou: “Um trabalho impressionante, elevado por uma performance bem lapidada da atriz Maria Ribeiro.” Além da direção, Laís Bodanzky assina o roteiro ao lado de Luiz Bolognesi. A produção é da Gullane e da Buriti Filmes, em coprodução com a Globo Filmes e a distribuição da Imovision.

Satisfeita com a repercussão de “Como Nossos Pais” em Berlim, Laís conta que se surpreendeu ao perceber que o filme é universal.

“Eu achava que o questionamento que a protagonista faz, era defasado em relação à mulher europeia. Mas as questões da mulher brasileira hoje são as mesmas de várias mulheres pelo mundo e talvez tenha sido isso o motivo do sucesso do filme em Berlim”, acredita. E completa: “A protagonista é uma mulher que já teve seus filhos e que ainda tem seus pais. Esse é um dos grandes temas do filme, a relação entre as gerações, entre mulheres, entre mãe e filha e que, claro, que não dá para falar disso sem trazer a tona o tema do relacionamento da família como um todo, no casamento, na estrutura familiar que a gente está amarrada hoje.”

A diretora espera que o público brasileiro se identifique com a complexidade dessas relações e que leve essa reflexão para dentro de casa. “Essa é uma reflexão necessária para a gente mudar um pouco o “status quo” dessa estrutura familiar tão arcaica em que a gente se encontra e que não combina mais com os pensamentos atuais, avalia.”

O longa conta a história de Rosa (Maria Ribeiro), uma mulher dividida entre o cuidado com as filhas, os afazeres domésticos, a convivência com o marido e a relação conflituosa com a mãe. Em meio a tantos afazeres, ela começa a questionar a sua rotina e tentar se redescobrir.

Para o produtor Fabiano Gullane, a participação em Berlim foi importante para confirmar como o cinema de Laís está em sintonia com os temas e as discussões contemporâneos. “‘Como Nossos Pais’ foi bem aceito no mercado internacional e, além dos 16 países que já vendemos, temos outras ótimas negociações em andamento. O filme deve ser lançado em pelo menos 25 países pelo mundo todo e no Brasil estamos muito confiantes, especialmente pela grande parceria que a Gullane e a Buriti têm com a Globo Filmes e Imovision, que estão muito empenhados no lançamento”, adianta.

CRÍTICA DO THE HOLLYWOOD REPORTER

“Um trabalho impressionante, elevado por uma performance bem lapidada da atriz Maria Ribeiro.”

Boyd van Hoeij

CRÍTICA DO SCREENDAILY

“A relação complicada entre mãe e filha é dramaticamente rica.”

Wendy Ide

CRÍTICA DO SCREEN SEQUEL

“A atriz Maria Ribeiro se dedicou totalmente ao papel dessa mulher cheia de força e nuances, e não é muito difícil se identificar com suas lutas.”

Ingrid

CRÍTICA DA VEJA

“Como Nossos Pais tem os dois pés bem fincados no naturalismo e na discussão da sociedade hoje.”

Mariane Morisawa

CRÍTICA DO ADORO CINEMA

“A curiosidade nesse caso consiste em ver tamanha limpidez aplicada a temas complexos como a mortalidade, a identidade, o feminismo, o papel da tecnologia nos relacionamentos (…) Um sopro de modernidade.”

Bruno Carmelo

CRÍTICA DO ESTADO DE S. PAULO

“Como grande atriz, Maria expressa na tela o desejo feminino e as pressões da maternidade.”

Luiz Carlos Merten

Rosa é uma mulher que quer ser perfeita em todas suas obrigações: como profissional, mãe, filha, esposa e amante. Quanto mais tenta acertar, mais tem a sensação de estar errando. Filha de intelectuais dos anos 70 e mãe de duas meninas pré-adolescentes, ela se vê pressionada pelas duas gerações que exigem que ela seja engajada, moderna e onipresente, uma super mulher sem falhas nem vontades próprias. Até que em um almoço de domingo, recebe uma notícia bombástica de sua mãe. A partir desse episódio, Rosa inicia uma redescoberta de si mesma.

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