Antonia Morais lança single “A Santa Maquina” acompanhado de videoclipe

Antonia Morais, que há um pouco mais de um ano mergulhou no universo da música e lançou seu primeiro EP, “Milagros” – com sete músicas produzidas, escritas e cantadas por ela -, anuncia o lançamento da música “A Santa Maquina”, como uma das grandes novidades deste ano como cantora, atrás apenas do primeiro álbum, previsto para sair neste segundo semestre. “A Santa Maquina” chega acompanhada de um videoclipe com bastante expressividade pessoal, criado, como suas demais músicas, a partir de uma busca intensa por autoconhecimento.

A nova música fortalece a linha experimental e a criação orgânica e intuitiva de Antonia. Segundo ela, procura não pensar muito em estilo ou gênero quando está criando; prefere se guiar pelos sentimentos e questionamentos do momento, que estão relacionados com lugares e experiências vividas ou não, mas que foram intensamente sentidas. Contudo, entre as suas influências musicais, estão presentes elementos do trip hop, dupstep e future R&B.

“A Santa Maquina” leva este nome por causa da contemplação de Antonia pela junção de palavras e ideias opostas. “Existem muitos motivos pelos quais inesperadamente escolhi este nome, um deles é a invasão crescente das maquinas na natureza sagrada; é o que sinto e vejo quando ouço a música, e a ideia que inspirou o videoclipe. Essas máquinas são um reflexo da evolução do ser humano; evolução que tem o poder de nos levar à frente do tempo, mas que ao mesmo tempo pode nos destruir drasticamente. O nome “A Santa Maquina” tem tantos significados e interpretações que nos faz esquecer a verdadeira santa máquina, que é o coração”, explica.

A ideia do videoclipe foi criada por Antonia ao ouvir a música finalizada e, em sua mente, projetar imagens de um ser naturalista, extremamente conectado com a força divina da natureza – caracterizado por ela no vídeo como uma índia. À medida que a música crescia e as bastidas se intensificavam, surgiu um sentimento extremamente bélico e agressivo dentro dela, que a levou enxergar outro lado do primeiro ser, uma representação da destruição do ser humano – para a identificação deste, Antonia aparece como uma guerreira, portando armas. Os personagens foram se alternando, de modo que se estabeleceu uma guerra do primeiro ser contra ele mesmo. Essas imagens compõe o filme.

“À medida que os personagens iam se concretizando na minha cabeça, percebi que não queria contar uma historinha, nem enquadrar ou rotular nenhum deles no papel do bom e do ruim, mas por meio deles e dos símbolos que eles carregam, expressar o duelo incessante que vivo comigo mesma.”, completa Antonia.

Uma semana depois, convidou Dauto Galli, que dirigiu um de seus primeiros videoclipes, o “Child”, para decupar o roteiro, e em duas semanas, estavam gravando numa fazendo em Goiás. Levaram três dias de imersão total nesses dois personagens para a captação das imagens. Completam a equipe Gui Tostes, que operou a câmera; Dione Occhipinti, figurinista; e Lau Neves, que cuidou da maquiagem e cabelo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *