Sob a direção de Jay Roach e protagonizado pelos premiados Bryan Cranston, Helen Mirren e Diane Lane, o drama biográfico TRUMBO: LISTA NEGRA chega aos cinemas brasileiros em 28 de janeiro (previsão), com distribuição da California Filmes.
Baseado no livro “Dalton Trumbo” de Bruce Cook, TRUMBO: LISTA NEGRA é o surpreendente retrato de um capítulo frequentemente esquecido da história norte-americana. O drama reconstrói como um dos maiores roteiristas de todos os temos, Dalton Trumbo (Cranston), teve sua aclamada carreira abalada ao ser incluído na lista negra do governo por suas crenças políticas. O filme também apresenta como ele usou palavras e perspicácia para vencer dois prêmios Oscar e expor os absurdos e injustiças dessa ‘caça às bruxas’ que prejudicou centenas de personalidades da época.
Nos anos 40, Danton Trumbo é um dos mais bem pagos roteiristas do mundo, escrevendo clássicos do cinema como “Kitty Foyle” e “Trinta Segundos Sobre Tóquio”. Presença constante na cena social de Hollywood, ativista político por direitos civis e trabalhistas e igualdade salarial, Trumbo e diversos colegas foram intimados a depor diante doComitê de Investigação de Atividades Antiamericanas do Senado dos Estados Unidos, que sondava condutas consideradas comunistas. A recusa de Trumbo em responder às perguntas dos congressistas o leva a uma prisão federal e a ganhar a eterna inimizade da poderosa – e anticomunista – colunista social Hedda Hopper (Mirren).
Durante os 13 anos seguintes, todos os maiores estúdios hollywoodianos se recusaram a contratá-lo temendo associção com seus radicais pontos de vista políticos. Forçado a vender sua casa e condenado ao ostracismo por amigos, colegas e vizinhos, Trumbo luta para sustentar sua família escrevendo, sob pseudônimos, filmes de baixo-orçamento. Mas nunca desistiu de lutar por suas crenças. No final prevaleceu quando, em 1960, o astro Kirk Douglas e o diretor Otto Preminger colocaram o nome verdadeiro do escritor em seus respectivos blockbusters “Spartacus” e “Exodus”, efetivamente trazendo um fim à era negra do cinema.
Além de biografias, romances, peças de teatro e ensaios, Dalton Trumbo também assinou o roteiro de produções como “Papillon”, “Johnny Vai à Guerra”, “O Homem de Kiev”,“Adeus às Ilusões”, “O Roseiral da Vida”, “A Princesa e o Plebeu” e “Arenas Sangrentas”, sendo que esses dois últimos títulos foram os que lhe renderam as estatuetas do Oscar.
O diretor de TRUMBO: LISTA NEGRA, Jay Roach, consagrou-se ao produzir e dirigir comédias de sucesso como as franquias “Austin Powers” e “Entrando Numa Fria”, e como produtor em títulos diversificados tais como “o Guia do Mochileiro das Galáxias”, “Borat”, “Como Se Fosse a Primeira Vez” e “Contagem Regressiva”. Sua experiência com produções de temática biográfica ou política inclui os telefilmes “Recontagem” e “Virada no Jogo”, e a comédia “Os Candidatos”.
Além de Cranston (“Breaking Bad”, “Argo”), Mirren (“A Rainha”, “Hitchcock”) e Lane (“Sob o Sol da Toscana”, “Infidelidade”), o elenco ainda conta com John Goodman (“Argo”), Elle Fanning (“Malévola”), Louis C.K. (“Blue Jasmine”), Adewale Akinnuoye-Agbaje (“Game of Thrones”) e Michael Stuhlbarg (“Um Homem Sério”), entre outros.
TRUMBO: LISTA NEGRA é forte concorrente em duas categorias do Globo de Ouro (Bryan Cranston, Melhor Ator em Filme Dramático, e Helen Mirren, Melhor Atriz Coadjuvante), e a três prêmios Screen Actors Guild (Melhor Elenco, Ator Principal e Atriz Coadjuvante), apresentando-se como provável indicado ao Oscar 2016.