PERISCÓPIO, longa dirigido por Kiko Goifman estreia em Agosto

PERISCÓPIO é um longa-metragem de ficção dirigido por Kiko Goifman, produzido por Jurandir Muller (PaleoTV). O filme teve a première nacional no Festival de Cinema do Rio e a estreia mundial no importante Festival de Rotterdam. No elenco, o premiadíssimo ator João Miguel e o crítico, diretor e também ator, Jean-Claude Bernardet. O filme será distribuído pela Vitrine Filmes e entra em circuito comercial em 27 de agosto.

Dois homens em um apartamento. Conflitos, brigas e ironia. Tudo parece ter chegado ao fim, o tempo está congelado e a iminência da morte marca o cotidiano. Subitamente, um objeto de ferro e luz rasga o assoalho da sala da casa. A rotina se quebra, as mudanças são radicais.

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Filmado integralmente em um apartamento na cidade de São Paulo, PERISCÓPIO compreende dois momentos claramente marcados: No início, o insustentável ambiente entre os dois homens (Eric, com quase oitenta anos e Élvio, com a metade). Provocações mútuas e conflito. No filme não interessam as histórias prévias dos personagens. Um proposital embaralhamento  é criado sugerindo num primeiro momento que são vizinhos, depois pai e filho e, posteriormente, que o mais novo é um enfermeiro e cuidador do mais velho.

A monotonia, o ciclo repetitivo dos dias se quebra de forma abrupta. Um periscópio vindo do apartamento do andar abaixo rasga o chão da sala. Num primeiro momento o susto. Depois, a fruição. Alguém no mundo se interessa por suas vidas miseráveis. Eles começam a encenar, cantar e dançar para o Periscópio. Até que novidades surgem… 

Dois homens em um apartamento. Brigas, conflitos, ironia. Eric, 76 anos e Élvio, 43, não se suportam. O mais jovem é um misto de assistente, secretário e enfermeiro do mais velho. Em um cenário no qual o mundo lá fora parece não existir, sobram provocações. O tempo está imobilizado, suspenso e o tédio media a relação entre eles. Não existe uma gota de esperança e eles parecem estar apenas à espera da morte. Até que, subitamente, surge um estranho objeto do apartamento de baixo. Tudo se modifica.

SOBRE O DIRETOR

Kiko Goifman é antropólogo/UFMG e Mestre em Multimeios/UNICAMP. Autor do livro e CD-ROM “Valetes em slow-motion”, ganhador do 7o. Grand Prix Möbius em Paris/98 e obra do acervo do Centro Georges Pompidou. Diretor de vários curtas e médias-metragens. Dirigiu os longas: “33”, exibido em Locarno, Roterdã e Prêmio de Melhor Roteiro do ano de 2004 no Cinema Paulista FIESP/SESI; “Atos dos Homens”, Festival de Berlim e Melhor Documentário no Festival de Nantes; “Filmefobia”, Festival de Locarno e Grande Vencedor do Festival de Brasília 2008 e “Olhe pra mim de novo”, Prêmio Especial do Júri no festival do Rio 2011 e exibido no Festival de Berlim 2012. Recebeu homenagens e retrospectivas de seus trabalhos no Festival de Cinema de Tiradentes, Mostra do Audiovisual Paulista, Festival de Toulouse, Festival de Santa Maria da Feira e Festival de Tampere.

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