Inauguração da Livraria do Palácio contará com lançamento do livro Serra do Espinhaço, de Miguel de Andrade, no Palácio das Artes

O Palácio das Artes irá inaugurar um novo espaço cultural. Dia 12 de abril, às 19h, as portas da Livraria do Palácio se abrem para o público mineiro, com o lançamento do livro Serra do Espinhaço, de autoria de Miguel Andrade e Sérgio Augusto Domingues. Com um rico acervo de livros, CDs, DVDs e presentes, a livraria funcionará de segunda a segunda, em frente ao Café do Palácio e ao lado do Espaço Multiuso Mari’Stella Tristão.

O espaço possui 25m² e um arrojado projeto de design para comportar sua variedade de produtos. Com foco em publicações de arte, a Livraria do Palácio comercializará também raras edições de grandes sucessos da literatura, além de reservar um lugar especial para livros mineiros.

A livraria terá também artigos de presentes refinados, relacionados à música, teatro, cinema, dança e artes visuais, como caixas de música com composições de óperas famosas e miniaturas de instrumentos musicais. Lançamentos de livros e noites de autógrafos também estão na programação do espaço.

Depois de vencer a licitação para administrar o espaço em outubro de 2012, José Carlos Carvalho realizou o desejo de abrir um negócio no varejo. “Ter uma livraria dentro do Palácio das Artes é realizador”, revela. Há 27 anos no mercado editorial, o empresário percebe no novo empreendimento uma oportunidade de trabalhar com um acervo menor de publicações, o que demanda um cuidado especial. “No atacado, você trabalha com quantidade, no varejo, o acervo é muito menor. É mais prazeroso. Eu estou muito feliz de estar aqui”.

Serra do Espinhaço

A Serra do Espinhaço é uma longa cadeia montanhosa que atravessa os Estados de Minas Gerais e Bahia e que, graças à riqueza de paisagens e alta diversidade de espécies, foi declarada pela UNESCO como Reserva de Biosfera. Ela abriga três grandes biomas: o Cerrado, a Mata Atlântica e a Caatinga. Mas não é só isso; a diversidade cultural sempre foi um atrativo para que diversos povos pré-históricos e indígenas ali buscassem abrigo, além da corrida pelo ouro que parecia brotar a céu aberto. Esse rico patrimônio histórico, cultural e ambiental é retratado no livro por meio de imagens de Miguel de Andrade, professor universitário que tem a fotografia como paixão e conhece, como poucos, os segredos e tesouros revelados na publicação.