Crítica | Oz: Mágico e Poderoso

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Oz: Mágico e Poderoso (Oz the Great and Powerful)
Direção.: Sam Raimi
Roteiro.: Mitchell Kapner e David Lindsay-Abaire
Gênero.: Aventura , Fantasia , Ação
Distribuidora.: Disney
Elenco.: Mila Kunis, Michelle Williams, Rachel Weisz, James Franco, Abigail Spencer, Joey King, Zach Braff, Bill Cobbs, Martin Klebba, Ted Raimi.
Sinopse.: Quando Oscar Diggs (James Franco), um inexpressivo mágico de circo de ética duvidosa foge do poeirento Kansas e acaba na vibrante Terra de Oz, ele acha que tirou a sorte grande — fama e fortuna o aguardam — isso até encontrar três bruxas: Theodora (Mila Kunis), Evanora (Rachel Weisz) e Glinda (Michelle Williams), que não estão convencidas de que ele é o grande mágico que todos esperam. Relutantemente envolvido nos problemas épicos que a Terra de Oz e seus habitantes enfrentam, Oscar precisa descobrir quem é bom e quem é mau antes que seja tarde demais. Lançando mão de suas artes mágicas através de ilusão, engenhosidade e até de um pouco de magia, Oscar se transforma não apenas no grande mágico, mas em um homem melhor também.

Avaliação.: Recanto-Adormecido-2.0-Estrelas-F.CINZA-v.01

Reviver grandes clássicos e os remakes (refilmagens) estão em alta, só que o que não está em alta é o respeito e a obrigação de um retorno brilhante com os grandes clássicos do passado. E em Oz: Mágico e Poderoso isso não é diferente, visando retomar uma das histórias mais conhecidas tanto do público adulto como das crianças, o longa fracassa em sua tentativa mesmo com rostos conhecidos do grande público, mas a possibilidade de arrecadar milhões em bilheteria se torna uma aposta positiva para a industria hollywoodiana.

Temos visto nos últimos anos a falta de criatividade e a dificuldade dos roteiristas americanos em criar algo novo e rentável, com isso o mercado tem se aquecido com adaptações de best-sellers, adaptações de HQ’s, remakes, e retomada de grandes franquias do passado – tudo para tentar atrair o maior numero de fãs e dessa forma arrecadar bilhões de dólares – mas não se deixem enganar, isso não significa que veremos qualidade e algo que respeite os fãs.

Com uma produção grandiosa, a Disney arrisca dessa vez no prólogo da clássica história de Dorothy, mostrando como foi a chegada do mágico nas terras de Oz, e jogam a responsabilidade de toda a produção nas costas do ator James Franco, que a tempos não convence. No longa Franco interpreta Oscar Diggs, um mágico com caráter duvidoso que é levado num  balão desgovernado para Oz após um tornado.

Em Oz: Mágico e Poderoso, a cidade de Kansas é retratada – assim como no longa ‘O Mágico de Oz’ (1939) – com a utilização PB (Preto e Branco) e somente após a chegada em Oz que o filme começa a ganhar cor. Dessa forma, fica visível a referencia e também a utilização da técnica para favorecer o mundo imaginário de Oz.

Com um roteiro quase impossível de ser aceito como prólogo, pois as terras de Oz nada mais é do que o mundo imaginário criado a partir de um sonho da personagem Dorothy, que se quer é mencionada nesse roteiro. O longa acaba deixando dessa forma algumas perguntas em aberto, entre elas, como fazer um prólogo com a visão do personagem criado pela própria Dorothy em seu sonho, sendo que a mesma não participa dessa obra?

Com direção de Sam Raimi, é possível notar em diversos momentos em que o roteiro oscila, que o cineasta coloca nesta produção a linguagem que o fez ficar conhecido nas telonas. Apesar do roteiro – escrito pela dupla Mitchell Kapner e David Lindsay-Abaire – ser bastante superficial em diversos momentos, o cineasta consegue se sobressair e conduzir as cenas da melhor forma possível, acrescentando em momentos que se faz necessário um suspense, com momentos de terror, que melhoram e muito as cenas.

O elenco conta ainda com participação das atrizes que interpretam as 3 bruxas do mundo de Oz, Mila Kunis (Theodora), Rachel Weisz (Evanora) e Michelle Williams (Glinda). A que se elogiar a atuação do trio feminino no longa, que ao contrário de James Franco, estão em perfeita harmonia com a construção de seus personagens, além de possuírem carisma e beleza a altura da produção.

Oz Mágico e Poderoso é mais um filme que promete arrecadar valores exuberantes, com possibilidade de ficar no topo das bilheterias ao redor do mundo, tudo isso levado pelo forte nome que possui. Mas no fundo esconde um roteiro superficial que não convence e não traz a magia clássica do mundo de Oz, mas conta com uma direção que se destaca frente a uma história ruim.

10 Replies to “Crítica | Oz: Mágico e Poderoso”

  1. Assisti o filme hoje e achei bem mais ou menos! Poderia ter sido muito melhor, mas gostei da atuação das atrizes.

  2. Eu não sei porque tanta gente não gostou eu achei legal, nada demais, mas não é tão ruim assim!

  3. Crítica boa, mas acho que sua questão acerca da não citação à Dorothy pode ser contestada, uma vez que é a tia dela quem tenta convencê-la de que foi tudo um sonho. Acho que no enrendo o Mundo de Oz é uma terra real que leva os terráqueos a reconhecer a possibilidade de se realizar seus maiores sonhos contanto que acredite.

    Abraços

  4. Crítica boa, mas acho que sua questão acerca da não citação à Dorothy pode ser contestada, uma vez que é a tia dela quem tenta convencê-la de que foi tudo um sonho. Acho que no enrendo o Mundo de Oz é uma terra real que leva os terráqueos a reconhecer a possibilidade de se realizar seus maiores sonhos contanto que acredite.

    Abraços

  5. Sinto muito, mas achei a crítica muito mais superficial quanto ao filme…
    Pra mim, isso é trabalho de cineastas decadentes e que não obtiveram sucesso suficiente e reconhecimento a ponto de fazer um bom filme e jogam suas críticas um tanto "invejosas" em produções belas, não diria bem feitas, mas de boa qualidade.
    Falar é fácil, quero ver mostrar que consegue fazer um filme melhor! #SIMPLESASSIM

    Sem mais.

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