Uma multidão tão grande que é possível vê-la do espaço. O cenário: Índia. Mais de 100 milhões de pessoas cuja única intenção é se banhar no rio sagrado, lavar seus pecados e ter a oportunidade de um novo começo. A cada 12 anos, hindus de todo o mundo se reúnem em Allahabad, Índia, na confluência dos rios Ganges, Yamuna e o mítico Sárasuati.
Conhecido como Maha Kumbha Mela, este não só é o maior festival religioso, mas acredita-se que seja o maior encontro de seres humanos em um mesmo lugar na terra. Como parte do 125º aniversário da National Geographic Society, o Nat Geo estreia “O Maior Festival Religioso da Terra” no domingo, dia 3, às 18h30. Dirigido por Diego Buñuel, esta produção original que é exibida no programa “125 anos de National Geographic” mostra um dos acontecimentos mais impactantes do mundo. Um espetáculo deslumbrante de fervor espiritual e diversidade, onde o renomado jornalista investigativo Diego Buñuel está determinado a descobrir o coração e a alma deste extraordinário evento como um peregrino entre os sadhus Naga, monges que seguem o caminho da austeridade para atingir a luz, oferecendo uma experiência única aos telespectadores.
Com acesso único aos organizadores do evento, Diego não só explora a parte espiritual do evento, mas revela o que é preciso pra criar e manter a infraestrutura necessária para o Festival. Cada uma das 100 milhões pessoas tem que comer, beber e dormir; e gerenciar esta logística requer soluções terrestres. Para isso, foram construídos 14 hospitais temporários, 243 médicos foram empregados e 30 mil policiais foram contratados para a segurança e controle das multidões.
“A Índia está cheia de tradições antigas e o hinduísmo tem cinco mil anos. Mas, o país também é a vanguarda da inovação tecnológica. É muito curioso como o moderno e o antigo se chocam no Festival”, diz Buñuel.
Hindus de toda a Índia e do mundo peregrinam já que acreditam que o alinhamento planetário especial da Terra, do Sol e de Júpiter produzem um momento favorável para a limpeza dos pecados e liberdade do ciclo da morte e do renascimento. Todas as diferenças sociais são deixadas de lado durante o Festival. Casta, credo, região e outras barreiras são desmanteladas.