Crítica | DURO DE MATAR: UM BOM DIA PARA MORRER

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Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer(A Good Day to Die Hard)
Direção.: John Moore
Gênero.: Ação
Roteiro.: Skip Woods
Distribuidora.: Fox Film
Elenco.: Bruce Willis, Jai Courtney, Mary Elizabeth Winstead, Patrick Stewart, Sebastian Koch, Yuliya Snigir.
Sinopse.: Na nova trama, Bruce Willis volta a entrar na pele do policial John McClane e, dessa vez, viaja até Moscou, para uma missão internacional. Nesse filme, Jack (Jai Courtney), filho de John, é apresentado e parece ser tão durão quanto o pai. Com um relacionamento complicado, John e Jack terão que trabalhar juntos para se manter vivos… e para evitar que uma parte sombria de Moscou consiga controlar armas nucleares.

Avaliação.: Recanto-Adormecido-1.5-Estrelas-F.CINZA-v.01

Mantendo sua característica principal Duro de Matar – Um Bom Dia para Morrer resgata o exagero porém apela na sonoplastia barulhenta para esconder um roteiro fraco e problemático, com diversos buracos que o torna desnecessário.

Fica visível notar que o que dava certo na década de 80 hoje já não funciona mais – cenas exageras, cenas desnecessárias, um roteiro que não leva a lugar nenhum, tudo o que vale são as belíssimas explosões e o policial durão que nunca morre – são algumas das características que marcar a franquia Duro de Matar, porém nessa nova saga do policial John McClane, mesmo com o carisma do ator veterano Bruce Willis, o filme não emplaca, ainda mais com o fio condutor um amor entre pai e filho que não convence.

Com o objetivo de rever, após longos anos sem contato, seu filho, Jack (Jai Courtney), o policial John McClane (Bruce Willis) descobre que seu filho acaba de ser preso por um assassinato na Rússia. Em defesa do filho, parte para Russia para reencontrar e tentar ajudá-lo – sim, isso tudo de forma bem cuspida, aquele que não mantinha mais contato com o filho a anos luz, descobre de forma bizarra, que seu filho acaba de ser preso e logo parte para mais uma missão – chegando ao tribunal na Rússia aonde seu filho seria julgado ele se depara com uma fuga de Jack e Yuri Komorov (Sebastian Koch), um terrorista que possui um dossiê para incriminar um possível candidato a presidência Russa.

Se a trama inicial foi totalmente superficial e mal desenvolvida é nesse instante que tudo começa a desandar ainda mais, um exemplo disso é uma cena de perseguição de carro que no máximo duraria entre 2 e 5 minutos em um produção com roteiro fechado, em Duro de Matar – Um Bom Dia para Morrer o roteirista Skip Woods – para preencher um roteiro vago – se utiliza de aproximadamente 30 minutos, destruindo ainda mais com o ritmo do filme e apelando para uma sonoplastia barulhenta que não acrescenta em nada.

Duro de Matar – Um Bom Dia para Morrer conta com a direção de John Moore – que estava afastado desde ‘Max Payne’ (2008) – que não compromete o fraco roteiro – porém o cineasta também não acrescenta em nada na produção, aonde poderia sim melhorar o ritmo do filme e a química entre os personagens que já é mal desenvolvida no próprio roteiro.

Com um orçamento estimado na casa dos $92 Milhões, aonde boa parte foi gasto na produção para as explosões e CG´s, o longa retrata como gastar muito e não fazer nada. Trazendo dessa forma um roteiro vazio, com uma direção que optou por ficar neutra, e atores esforçados tentando dar seu melhor.

4 Replies to “Crítica | DURO DE MATAR: UM BOM DIA PARA MORRER”

  1. Ah questão de duro de matar é que esta fazendo um filme em uma época que não se aceita mais esse tipo de filme. Só isso!

  2. Indo assistir logo mais! Esse parece ser bom, pena que as críticas que tenho lido estão detonando =/

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