Alanis Morissette: Havoc and Bright Lights, Guardian e shows no Brasil

Depois de dar a luz, amamentar, cuidar da casa, tirar o pó dos móveis e etc, venho através desta informar que Alanis Morissette (sim, aquela canadense raivosa dos anos 90) está de volta à ativa. Já não era sem tempo. Anunciado em maio deste ano e previsto pra 28 de agosto, Havoc and Bright Lights, seu sétimo disco de estúdio e primeiro em quatro anos, evoca assuntos como maternidade, obsessão pela fama e, claro, espiritualidade. “É o meu emocional, psicológico, social e filosófico comentado através da música”, disse a cantora em um comunicado oficial.

Alanis começou a compôr o disco alguns meses depois de dar a luz a Ever Imre, nascido em 25 de dezembro de 2010, fruto do relacionamento com o rapper Mario Treadway, conhecido como SoulEye. O processo de produção e composição do Havoc se deu, em maior parte, no estúdio caseiro dela, já que ela estava amamentando: “do estúdio pro quarto, do quarto pro estúdio”, escrevendo com o produtor Guy Sigsworth (que trabalhou no último disco, Flavors of Entanglement), gravando, etc.

Em entrevista à Rolling Stone, Alanis contou que os refrões das faixas são “grandiosos” e que está ansiosa para performar as canções ao vivo. O que esperar nessas horas? Falou em refrões grandiosos, logo nos lembramos da estréia arrebatadora dela, o multipremiado Jagged Little Pill (assunto pra outra coluna, senão saudades foco), e do Under Rug Swept. Esta nova fase promete ser bem clean devido a maternidade, mas que mal tem algumas características dos trabalhos anteriores, não é mesmo? Irônico (rárárá) que algumas pessoas ainda estão presas à fase Jagged Little Pill, de 17 anos atrás. Quem prefere aquela Alanis revoltada e que não lavava o cabelo, pode desistir. Ela transpira felicidade nesse álbum.

Mas apesar de maduro (conte-nos uma novidade se tratando de Alanis), o disco vai trazer uma polêmica na faixa Celebrity, que é basicamente uma crítica à obsessão americana pela fama. Meio ultrapassado, admito. Mas vindo da Alanis… é, vamos ouvir: “I am a tattoed sexy dancing monkey” (“Sou uma macaquinha dançante tatuada e sexy). Alanis disse que essa faixa foi inspirada por pessoas específicas, mas que ela nunca vai dizer quem são porque seria grosseiro (bah, que nada: queremos sangue, NOT). E como qualquer outra canção que ela já compôs, pode ser também uma autocrítica, dependendo do ângulo.

O primeiro single do álbum, Guardian, teve seu clipe lançado no sábado passado, 28. A música é basicamente sobre proteger a quem se ama, claramente inspirada pelo nascimento de seu filho, Ever. A fotografia é bem simples a la anos 90. Também tem cenas da Alanis tocando com sua banda e, por sinal, está com o cabelão icônico que tanto a representa. Assista o clipe abaixo:

E assista também a performance ao vivo no programa da Ellen Degeneres:

Pra finalizar, a boa notícia dos shows no Brasil. A turnê é justamente pra divulgar o Havoc and Bright Lights. A Time For Fun divulgou as datas dos shows, que acontecem em setembro, nos dias: 2 e 3 em São Paulo; 5 em Curitiba; 7 no Rio de Janeiro, 9 em Belo Horizonte, 12 em Recife, 14 em Belém e 16 em Goiânia. Para comprar, visite www.ticketsforfun.com.br ou ligue no 4003-5588. Será uma ótima oportunidade para sentir a vibe do disco de perto e, claro, ouvir os hits conhecidos que a gente tanto adora.

Além de ser o culpado pela turnê e, por conseguinte, pela passagem da Alanis pelo Brasil, o Havoc and Bright Lights promete. E está cada vez mais perto. 25 dias, apenas. Segue a capa e tracklist do álbum:

1 – Guardian
2 – Woman Down
3 – ‘Til You
4 – Celebrity
5 – Empathy
6 – Lens
7 – Spiral
8 – Numb
9 – Havoc
10 – Win and Win
11 – Receive
12 – Edge of Evolution

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