Samba documentado no Revista do Cinema Brasileiro da TV Brasil

Um gênero tão forte e popular como o samba apaixona até mesmo os que não fazem parte desse meio. Não é à toa que vários cineastas levaram suas escolas, intérpretes, compositores e canções preferidas para as telonas. O Revista do Cinema Brasileiro deste sábado vai falar sobre os documentários que retratam o universo do samba.

 

O roqueiro Paulo Miklos, dos Titãs, foi um dos que mergulhou nesse ritmo. No centenário de Noel Rosa, ele fez uma homenagem ao sambista com um show ao lado do Quinteto Branco e Preto, e com participação da Velha Guarda da Vila Isabel, do sambista Oswaldinho da Cuíca, do rapper Happin Hood e da cantora Malu Magalhães. Tudo foi registrado pelas lentes de Alex Miranda, dando origem ao documentário A Alma Roqueira de Noel. Em entrevista para o programa, o diretor conta detalhes do projeto, um mosaico que mistura show, ensaios e bastidores, alternados por momentos em que Miklos conta histórias peculiares de Noel Rosa.

 

Para uma conversa no estúdio, Maria Luisa recebe o diretor Luiz Guimarães de Castro, o Mineiro. Ele já realizou diversos curtas sobre tema e agora traz dois longas documentários: Partideiros e Eis Aqui a Lapa, um registro de uma nova geração de sambistas cariocas que elegeu o casario centenário do centro da cidade como inspiração e reduto de boa música.

 

O amor de tantas pessoas por uma escola de samba despertou a curiosidade do diretor Fernando Capuano Marchiori. Ao conhecer de perto a Vai-Vai, escola fundada no bairro do Bexiga, em São Paulo, nos anos 30, Fernando percebeu que a história daria um filme. A inusitada mistura entre feijoada e macarronada completa 80 anos com o documentário Vai-Vai, 80 anos nas ruas. O programa traz uma reportagem sobre a produção, que tem 120 horas de gravação e mais de 130 entrevistados, entre eles o maestro João Carlos Martins e o rapper Mano Brown.

 

Esta edição ainda traz uma entrevista com Thereza Jessouron, uma cineasta apaixonada por samba e, principalmente, pela Mangueira. Em Coração do Samba, a diretora revela toda a musicalidade de uma bateria de escola de samba. Para guiar o espectador ao longo do filme, ela chamou Elmo dos Santos, filho do fundador da bateria da Mangueira.

 

O diretor Bebeto Abrantes também estará no programa falando sobre o filme Batidas do Samba, um registro que desenha a evolução do ritmo desde o início do século XX, passando pela introdução dos instrumentos de percussão no gênero, sua transformação ao longo dos anos, até chegar aos dias de hoje. O longa ainda presenteia o público com ensinamentos dos mestres Marçalzinho, Monarco e Wilson das Neves.

 

O Revista do Cinema Brasileiro vai ao ar na TV Brasil às 20h30, com reprise na terça, à 1h.

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