HISTORY estreia especial sobre os conflitos sociais de Los Angeles em 1992

Vinte e cinco anos depois dos violentos conflitos sociais que aconteceram em Los Angeles, o HISTORY estreia o especial 1992: Los Angeles em Chamas (The L.A. Riots 25 Years Later). Em 29 de abril de 1992, quatro policiais de Los Angeles foram flagrados em um vídeo espancando o motorista negro Rodney King. A divulgação da filmagem provocou quatro dias de revolta, tumulto, saques e violência, que paralisaram a cidade. Em todo o mundo, a cobertura jornalística da TV mostrou a destruição e a violência que tomaram conta de Los Angeles, transformando as ruas em uma zona de guerra.

Este foi um dos maiores conflitos sociais da história dos Estados Unidos, que deixou um saldo alarmante: mais de 50 mortes, mais de 12 mil prisões e mais de um milhão de dólares em prejuízos materiais. Mas por que atingiu essa proporção? A cobertura jornalística da época não explicou as décadas de tensão racial, iniquidade e a animosidade criada pela polícia de Los Angeles.

Por meio de imagens exclusivas, depoimentos em primeira pessoa e matérias arquivadas, 1992: Los Angeles em Chamas revive os quatro dias em que as ruas de Los Angeles literalmente arderam em chamas. Essa é uma história que vai além dos eventos de 1992. Ao contextualizar historicamente esses conflitos, o especial examina a conexão entre as questões raciais, o abuso policial, a injustiça social e a violência nos Estados Unidos, do tempo da escravidão até os nossos dias.

Negros, brancos, coreanos, policiais, saqueadores, assaltantes, vítimas, repórteres, cinegrafistas e músicos compartilham suas experiências sobre os movimentos urbanos mais destrutivos da história norte-americana. O especial inédito mostra o quanto a vida deles foi alterada por esses eventos e destaca o legado que esses distúrbios de 1992 deixaram em suas comunidades.

Há 25 anos a fumaça preencheu o céu de Los Angeles. Depois vieram as promessas de reconstrução e mudanças; mas o que realmente aconteceu desde então? Será que as feridas cicatrizaram? A vida no gueto está melhor hoje? Podem ocorrer novos conflitos raciais? Ao apresentar as histórias daqueles que tiveram suas vidas marcadas pela revolta de 1992, a esperança é de que suas lições não sejam perdidas.

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