Philos e Regina Navarro fazem de outubro o ‘Mês do Amor’

Lésbico, gay, hétero; negro, branco, amarelo; por alguém, por alguma coisa, pela profissão ou por si… O Philos acredita que o amor é muito importante para ser apenas sentido e, com a ambiciosa pretensão de inspirar neste momento em que o ódio vem sendo disseminado, resolveu abrir espaço para o diálogo e promover conteúdos que levem à reflexão sobre o assunto. Para provar que o amor não precisa de cura, a escritora e psicanalista Regina Navarro e o filósofo Renato Noguera são os convidados especiais do Canal em uma série de vídeos, disponibilizada no YouTube do canal ao longo do mês de outubro.

Para fundamentar e gerar discussões, o Philos preparou uma seleção especial e inédita com 14 documentários sobre o tema. Os títulos trazem a definição de amor para os grandes pensadores da história mundial, como Schopenhauer, que dedicou sua vida para compreender este sentimento; viajam pelo mundo da religião para desdobrar o conceito de “amar ao próximo”; voltam aos anos 1920 e acompanham a descoberta de um amor mais livre através de figuras históricas. Mas é a ideologia hippie que ganha destaque nesta seleção, com o documentário “1967: O Verão do Amor ”, da diretora Lyndy Saville. O longa relembra como a convocação de milhares de jovens estadunidenses para a Guerra do Vietnã virou um movimento que tinha como lema “paz e amor” e, durante todo o verão, a cidade que hoje abriga o Vale do Silício, maior polo tecnológico do mundo, vislumbrou como seria uma sociedade ao ser movida pelo amor ao próximo.

Para ter acesso ao Philos, basta acrescentar o canal ao pacote oferecido por sua operadora de TV por assinatura e ter acesso a todo o acervo de filmes disponíveis, para ver quando e onde quiser, sendo que o primeiro mês é grátis. Clientes NET e VIVO pagam apenas R$ 19,90 (dezenove reais e noventa centavos) mensais e, os que optarem em assinar pela Globo.com, o valor é de R$ 21,90 (vinte e um reais e noventa centavos) mensais. Todos os vídeos podem ser assistidos na TV (usando o decoder da operadora), no computador — pelo site www.philos.tv — ou em aplicativos para iPhones, iPads e dispositivos Android.

Confira a seleção (com os respectivos links):

1967: O Verão do Amor

Uma sensação de que era possível mudar o mundo pairava no ar em 1967. Embalados pelo som dos Beatles, pelas ideologias de Martin Luther King e pela ousadia de Twiggy, os “baby boomers” revolucionaram a sociedade. Este documentário celebra os 50 anos deste longo verão marcado pelo movimento hippie, Panteras Negras e os atos contra a Guerra do Vietnã.

Diretor: Lindy Saville (2017) / Censura 12 anos / 44 min

Eu Não Vou Te Odiar

Ao perder a mulher no atendado terrorista ao Bataclan, em Paris, em 2015, e se ver sozinho com o filho de apenas 1 ano, Antoine Leiris publica em seu perfil do Facebook uma carta. Ele afirma que os terroristas falharam, pois nunca terão seu ódio. Neste documentário, Leiris conversa com parentes e vítimas de outros atentados e mostra que, mesmo após uma grande tragédia, a vida continua.

Diretor: Antoine Leiris Karine Dusfour (2016) / Censura Livre / 71 min

O Amor, por Schopenhauer

O filósofo alemão Arthur Schopenhauer acreditava que o amor era a coisa mais

importante na vida. Sua filosofia explica por que nos apaixonamos por certas pessoas. Alain De Botton acredita que as obras de grandes pensadores estão cheias de conselhos práticos sobre a felicidade. Em cada episódio, ele aplica o conceito de um filósofo para um problema emocional comum.

Diretor: Celia Lowenstein (2000) / Censura Livre / 24 min

Em Busca Do Autoconhecimento› Seja Você Mesmo!

Quem sou eu? O que é o amor? O que traz a felicidade? Estas são algumas das perguntas que fizeram os primeiros filósofos gregos e que tentamos responder até hoje. Sócrates, Séneca, Nietzsche, entre outros pensadores, foram conhecedores da arte de viver. Eles nos mostraram que para viver bem não basta somente teoria, a prática é o segredo.

Diretor: Sophie Rois Theo Roos (2016) / Censura Livre / 30 min

Em Busca Do Autoconhecimento› A Arte do Amor

A busca pelo “eu”, pelo amor e pela felicidade permeou a vida dos mais importantes filósofos gregos. O francês Michel Foucault acreditava que é possível estruturar nossas vidas a partir das práticas dos pensamentos da antiguidade clássica. Somente quando nos sentirmos completos, seremos capazes de compartilhar o amor e a felicidade. Diretor: Sophie Rois Theo Roos (2016) / Censura Livre / 30 min

Em Busca Do Autoconhecimento› Tudo Flui

Sócrates, Séneca e Nietzsche são famosos por suas filosofias de vida que influenciam a sociedade ocidental até hoje. O que poucos sabem é que a base para o seu pensamento vem de uma filósofa e sacerdotisa grega chamada Diotima. A história conta que foi ela quem teria ensinado a Sócrates a arte do amor, da beleza e do autoconhecimento.

Diretor: Sophie Rois Theo Roos (2016) / Censura Livre / 30 min

Sombras do Paraíso

Como descrever um sonho? É possível contar com palavras, mas nunca reproduzir a experiência vivida. O cineasta David Lynch passou por um ritual transformador, em 2008, durante o velório de Maharishi, o fundador da Meditação Transcendental. Ao lado do diretor Bobby Roth, ele documenta como o líder mudou a vida de milhões de pessoas e as transformações do Movimento após a morte do fundador.

Diretor: Sebastian Lange (2016) / Censura Livre / 90 min

Os Grandes Romances da História› Amor No Início Do Século XX

A história não seria a mesma sem as descobertas científicas de Pierre e Marie Curie, a literatura de Colette e Missy, e a arte de Auguste Rodin e Camille Claudel. Trabalhando em parceria ou separados, esses são alguns dos casais que no começo do século XX chocaram e transformaram a sociedade em que viveram.

Diretor: Frederic Fiol (2016) / Censura Livre / 51 min

Os Grandes Romances da História› Amantes No Fim Do Mundo

A previsão de uma Segunda Guerra Mundial deixava incertezas por toda a Europa. Em Paris, a solução era aproveitar cada minuto de vida nos badalados cafés e cabarés. Franceses, italianos, poloneses, chineses e americanos conviviam, se casavam, se separavam e produziam arte juntos. É o caso dos escritores Anais Nin e Henri Miller, Jean Cocteau e o ator Jean Marais, e Salvador Dalí e sua Gala.

Diretor: Frederic Fiol (2016) / Censura Livre / 50 min

Os Grandes Romances da História› Romances Nos Loucos Anos 20

Os anos 1920 marcaram a história como tempos de transformação. A independência feminina ganhava força, o homossexualismo era aceito com mais naturalidade no meio artístico e as relações amorosas eram mais livres. Veja como as parcerias dos casais Coco Chanel e Igor Stravinsky, Kiki de Montparnasse e Man Ray, e F. Scott e Zelda Fitzgerald revolucionaram a moda, as artes e a literatura.

Diretor: Frederic Fiol (2016) / Censura Livre / 50 min

Romeu e Julieta

A história de amor mais famosa do mundo ganha uma nova montagem pelos olhos um dos compositores mais importantes da música russa, Sergei Prokofiev. Bem diferente do clássico do Renascimento italiano, a produção reflete o drama forte e épico da literatura russa.

Diretor: Dominic Dromgoole (2013) / Censura Livre / 150 min

A Revolução E O Romantismo› Vida de Herói

A indústria da música movimenta milhões de fãs e faz dos cantores os novos bilionários do século. Mas nem sempre foi assim. Até o século XIX, ninguém sonhava em pedir autógrafos para os artistas. Influenciados pela Revolução Industrial e pelos ideais da Revolução Francesa, grandes artistas, como Verdi e Wagner, transformaram para sempre a forma de pensar e imaginar. Era o início do Romantismo.

Diretor: Suzy Klein (2016) / Censura Livre / 60 min

A Revolução E O Romantismo› Por Falar Em Revolução

O Rock se popularizou com seus artistas rebeldes e deixou à música clássica o status de “comportada”. Poucos sabem que alguns dos maiores compositores do século XIX lutaram nas frentes de batalha da Revolução Francesa e nas trincheiras da guerra pela unificação italiana. Desses confrontos nasceram o hino nacional francês, a Marsaillese, e a ópera que simboliza a Itália moderna, Nabucco.

Diretor: Suzy Klein (2016) / Censura Livre / 60 min

A Revolução E O Romantismo› A Farra de 1899

O século de XIX foi um período de mudanças. A Revolução Francesa transformou a política e a Industrial, a economia. Nascia um novo estilo de vida em toda a Europa. As melodias compostas nesse período refletem os ideias e vontade de transgredir. Em 1899, alguns artistas já falavam na decadência da música enquanto outros aproveitavam a fanfarra. A pergunta que pairava no ar era: o que vem agora?

Diretor: Suzy Klein (2016) / Censura Livre / 60 min

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