Marjorie Estiano e Nanda Costa revelam detalhes de seus personagens em vídeo de ‘Entre Irmãs’

Duas irmãs que vivem destinos antagônicos em um período de grandes transformações políticas e sociais: o nordeste do país nos anos 20 e 30. Este é o mote do quinto longa-metragem de Breno Silveira, ENTRE IRMÃS, que estreia nos cinemas dia 12 de outubro. Depois de abordar fortes personagens masculinos em seus filmes anteriores (2 Filhos de Francisco, Era uma vez, À beira do Caminho e Gonzaga – de Pai para Filho), Breno traz para a linha de frente a emocionante e dramática história de Luzia (Nanda Costa) e Emília (Marjorie Estiano). Em vídeo inédito, as atrizes definem suas personagens,

‘Emília sempre teve a idealização de um amor, ela sempre teve muita curiosidade sobre as coisas numa época e em um lugar onde tudo era muito previsível enquanto futuro. Ela queria sempre saber mais, ver mais e ela foi atrás’ – elogia Marjorie. ‘Acho que um dos maiores medos da Luzia é que essa irmã vá, largue tudo, e deixe ela para trás. E a Luzia acaba sendo levada pelo bando do Carcará e assumindo o cangaço. É uma mulher muito guerreira, de fibra’, completa Nanda.

Baseado no elogiado e premiado livro ‘A Costureira e o Cangaceiro’, lançado em mais de 12 países como Estados Unidos, Inglaterra e Brasil, a obra de Frances de Pontes Peebles, pernambucana radicada nos Estados Unidos, ENTRE IRMÃS tem roteiro assinado por Patrícia Andrade, parceira do diretor em seus longas anteriores.

Seis semanas de preparação foram utilizadas para criar os mundos paralelos das duas irmãs o sertão e Recife dos anos 30. As filmagens contaram com uma equipe de 90 técnicos e foram realizadas em outubro e novembro / 2016 ao longo de sete semanas, cinco em Piranhas (interior de Alagoas) e duas em Olinda e Recife (Pernambuco). Mais de 2000 figurantes participaram da produção, que inclui grandes cenas de batalha e campos de refugiados no sertão.

Como idealizador do projeto, Breno Silveira, volta mais uma vez ao Nordeste, desta vez com duas mulheres como protagonistas: “Nosso maior desejo foi contar esse épico regional totalmente contemporâneo através da emoção das personagens”, diz o diretor.

O filme foi financiado com recursos públicos obtidos através da Chamada Pública BRDE/FSA PRODAV 06-2013/2014 e dos artigos 1 e 3-A da Lei do Audiovisual (Lei Federal nº 8.685/93). O patrocínio é da empresa Copergás.

Nos anos 30, duas irmãs separadas pelo destino enfrentam o preconceito e o machismo, uma por parte da alta sociedade na cidade grande, e a outra de um grupo de renegados no interior. Apesar da distância, elas sabem que uma só tem a outra no mundo e cada uma, à sua maneira, vai se afirmar de forma surpreendente.

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