Chico Diaz define como ‘singular’ processo de filmagens de ‘Os Pobres Diabos’

Com um elenco de estrelas formado por Chico Diaz, Sílvia Buarque, Everaldo Pontes, Gero Camilo, Zezita Matos e Sâmia Bittencourt, entre outros nomes, o filme OS POBRES DIABOS, de Rosemberg Cariry, chega aos cinemas dia 6 de julho. O longa apresenta ao público o Gran Circo Teatro Americano, uma companhia mambembe e muito pobre, que perambula por pequenas cidades do sertão nordestino até armar a tenda em Aracati, no litoral do Ceará. Em vídeo inédito, o ator Chico Diaz, que interpreta o palhaço Lazzarino, ressaltou o clima no set de filmagens.

“Foi uma experiência única. Acho que singular é a palavra que pode sintetizar o processo de filmagem do longa. Primeiro porque foi em janeiro, no Ceará, com família, dentro de uma família maior, que é a do Rosemberg, e dentro de uma família maior ainda, que é a do circo. Eu acho que é um filme coletivo. Um filme com um pouco do raciocínio da família de circo, em que todos fazem tudo, todos pensam tudo, todos sugerem tudo. E o Rosemberg soube, magistralmente, orquestrar, soube afinar esse pessoal”elogia o ator.

Sob o rigor de uma narrativa que se propõe simples, a exemplo das narrativas da literatura de cordel, o filme recria e funde artes e artimanhas, saberes e sentimentos, arquétipos e sonhos, tradições perdidas e relidas, tempo presente e pretérito, em busca de um sentido estético capaz de vencer o vazio individualista e globalizante, na era do desfazimento de tudo, em especial, da dissolvência cultural da chamada pós-modernidade.

Diaz classificou como memorável a experiência de rodar o longa. “É inesquecível o que passamos em 30 dias na cidade de Aracati por essa pegada de improvisação e amor ao cotidiano. Nós íamos filmar muito apaixonados pelo que fazíamos, principalmente pelo que o circo traz, esse jeito lúdico, mambembe, de saber interpretar e jogar com a vida”.

Circo Teatro Americano” perambula por pequenas cidades dos sertões, até chegar à cidade de Aracati, onde monta uma peça teatral. No cotidiano do circo, acontecem aventuras, nas quais os personagens agem ao modo picaresco dos anti-heróis do romanceiro popular. As dificuldades se acumulam, mas a arte ajuda a superar desventuras e tragédias. O espetáculo não pode parar.

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