Mostra CLÁSSICOS E RAROS DO NOSSO CINEMA de volta a Cinemateca Brasileira

Após um hiato de 2 anos, a Cinemateca Brasileira apresenta uma nova edição da mostra Clássicos e Raros do Nosso Cinema, dentro das comemorações 100 Paulo Emílio. A Mostra acontece de 24 de novembro a 16 de dezembro com uma programação gratuita que traz títulos que apontam para várias fases e momentos históricos do cinema brasileiro: animação, Ciclo do Recife, chanchada, Cinema Novo, Embrafilme, cinema de invenção ou marginal, melodramas, pornochanchadas, comédias. Entre as novas cópias 35mm produzidas estão filmes como Pensionato de mulheres, a animação Frivolitá e o raro Capitu. Serão exibidos novos materiais digitais de Tristezas não pagam dívidas, que já foi considerado perdido, Sem essa, Aranha, Revezes…, entre outros.

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O foco do projeto Clássicos e Raros do Nosso Cinema sempre conciliou a preservação e a difusão do audiovisual brasileiro, eixos fundamentais da missão institucional da Cinemateca Brasileira. Os arquivos de filmes, essenciais no cuidado de nosso patrimônio cultural, formam um precioso repositório da memória de nossos costumes, registrados nas imagens em movimento.

Comemorando os 70 anos de fundação da Cinemateca Brasileira e o centenário de seu criador, Paulo Emílio Sales Gomes, continuamos a política de difusão de títulos afastados há tempos da apreciação do público, tanto em virtude da inexistência de materiais disponíveis para exibição, como pela dificuldade de processar matrizes já marcadas pelo tempo e pelo uso para a confecção de novas cópias.

A mostra oferece uma variedade de expressões do cinema brasileiro, iluminando suas diversas tendências, momentos históricos, gêneros e experiências de produção. Propor a curadoria de um programa que explore diferentes manifestações artísticas e instigue o imaginário para nossa cinematografia é algo maior que as quatro edições da Mostra – é uma missão institucional.

Nesta 4ª edição, a Cinemateca reafirma o seu compromisso de oferecer ao público uma programação singular, promovendo a difusão de cinematografias que não encontram no circuito comercial de exibição o espaço condizente com a relevância histórica, cultural e artística de sua produção.

VEJA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA (clique aqui!)

QUINTA 24/11

SALA PETROBRAS/AREA EXTERNA
20h00 FRIVOLITÁ | QUANDO O CARNAVAL CHEGAR (Abertura)

SEXTA 25/11

SALA PETROBRAS
19h00 ETERNAMENTE PAGU
21h00 TENSÃO NO RIO

SABADO 26/11

SALA PETROBRAS
16h00 VEREDA DA SALVAÇÃO
18h00 O CAMELÔ DA RUA LARGA

DOMINGO 27/11

SALA PETROBRAS
16h00 PENSIONATO DE MULHERES
18h00 NOITE VAZIA
20h00 PAIXÃO NA PRAIA

QUINTA 01/12

SALA BNDES
19h00 GAMAL – O DELÍRIO DO SEXO
21h00 A FAMÍLIA DO BARULHO

SEXTA 02/12

SALA BNDES
19h00 CAPITU
21h00 O MENINO E O VENTO

SÁBADO 03/12

SALA PETROBRAS
18h00 FRIVOLITÁ | QUANDO O CARNAVAL CHEGAR
20h00 TENSÃO NO RIO

DOMINGO 04/12

SALA BNDES
16h00 O CAMELÔ DA RUA LARGA
18h00 O CINEMA FALADO

20h00 CUBA NOVEMBRO 1981 | NOTICIERO ICAIC

QUINTA 08/12

SALA BNDES
19h00 O CINEMA FALADO
21h00 VEREDA DA SALVAÇÃO

SEXTA 09/12

SALA BNDES
19h00 PAIXÃO NA PRAIA
21h00 ETERNAMENTE PAGU

SÁBADO 10/12

SALA PETROBRAS
18h00 OS MENDIGOS
20h00 GAMAL – O DELÍRIO DO SEXO

SALA BNDES
17h00 CAPITU

DOMINGO 11/12

SALA BNDES
16h00 SEM ESSA, ARANHA
18h00 TRISTEZAS NÃO PAGAM DÍVIDAS
19h30 REVEZES

SALA PETROBRAS

17h00 O MENINO E O VENTO
19h00 PENSIONATO DE MULHERES

QUINTA 15/12

SALA PETROBRAS
17h00 OS MENDIGOS
19h00 SEM ESSA, ARANHA
21h00 A FAMÍLIA DO BARULHO

SEXTA 16/12

SALA PETROBRAS
18h00 TRISTEZAS NÃO PAGAM DÍVIDAS
19h30 REVEZES

A família do barulho, de Júlio Bressane
Brasil, 1970, 35mm, PB, 75’
Com: Helena Ignez, Grande Otelo, Guará Rodrigues, Kléber Santos, Maria Gladys, Poty

Uma prostituta ameaça parar de sustentar dois homens que a exploram. Eles então decidem encontrar uma odalisca como alternativa para manter a sua vida fácil. Homenagem às chanchadas, com brilhante elenco.

Capitu, de Paulo César Saraceni
Brasil, 1968, 35mm, PB, 105’
Com: Isabella, Othon Bastos, Raul Cortez, Marília Carneiro, Rodolfo Arena, Nelson Dantas

A amizade entre sua esposa Capitu e seu melhor amigo Escobar incita em Bento a dúvida sobre a fidelidade de ambos. O ciúme corrói o temperamento de Bento, transformando sua personalidade e o mundo à sua volta.

Adaptação de ‘Dom Casmurro’, de Machado de Assis, realizada por Lygia Fagundes Telles e Paulo Emilio Sales Gomes. Os negativos do filme se perderam numa enchente, em 1970, no laboratório Lider, no Rio de Janeiro. A Cinemateca apresenta Capitu em uma nova cópia 35mm confeccionada para a mostra, a partir de internegativo combinado depositado no Arquivo Nacional, restaurado pela Labocine, através de dez cópias da época do lançamento, e apresenta qualidade de imagem variável.
Cuba novembro 1981, de Lauro Escorel, Mair Tavares, Miguel Faria Jr., Ruy C. Solberg
Brasil, 1981, U-matic, 40′

Registro da passagem de uma comitiva de artistas brasileiros em um festival de música em Cuba. Entre eles, Nara Leão, Chico Buarque, João Bosco, Sergio Ricardo, além da argentina Mercedes Sosa e o cubano Pablo Milanés. Conversas dos músicos com moradores da ilha sobre a vida cotidiana, emancipação feminina e educação.

Realizado em 1981, exibido no mesmo ano e jamais visto desde então, Cuba novembro 1981 era dado como perdido. Em 2016 o fotógrafo e cineasta Lauro Escorel encontrou o material, que foi digitalizado pela Cinemateca e será apresentado ao público pela primeira vez desde o lançamento.
Frivolitá, de Luiz Seel
Brasil, 1930, 35mm, PB, 3’

Nesta animação dos anos 30, mocinha coquete e modernista tenta dormir até mais tarde, mas tem de enfrentar o som do despertador, o gramofone e um bando de gatos.

Raro curta-metragem de animação realizado em 1930. Foi considerado perdido e será exibido em nova cópia 35mm feita a partir de um internegativo combinado confeccionado na década de 1970, no Laboratório Rex, de uma cópia em nitrato.
Noticiero ICAIC 1153, 856, de Santiago Alvarez
Cuba, 1978/Cuba, 1983, 35mm, cor, 10’/11′
Realização Ronaldo Diaz/Realização José Padron

Dois episódios dos cinejornais produzidos pelo ICAIC – Instituto Cubano del Arte e Industria Cinematográficos, de 1978 e 1983, respectivamente. No primeiro, Chico Buarque canta “Samba do exílio”, há um table-top sobre o “milagre econômico” brasileiro e uma entrevista com Antônio Maidana sobre a situação do Paraguai. O segundo é um registro do Festival Internacional de la Música Latina de Varadero, com participação de Chico Buarque e Milton Nascimento.

Resultado de uma parceria entre o ICAIC e a Cinemateca, a restauração de algumas edições dos Noticieros aconteceu em 2013, resultando em novas matrizes em película e digitais.
Eternamente Pagú, de Norma Bengell
Brasil, 1988, 35mm, cor, 100’
Com: Carla Camurati, Antônio Fagundes, Antônio Pitanga, Nina de Pádua, Esther Goés, Paulo Villaça

Conta a história de Patrícia Galvão, ativista política, literária e artística, que escandalizou a sociedade burguesa brasileira na primeira metade do século XX. Mais conhecida como Pagú , tornou-se musa da poesia modernista, viveu um romance com Oswald de Andrade e foi militante do Movimento Comunista.

Primeiro longa de Norma Bengell na direção, raramente exibido. As matrizes do filme chegaram na Cinemateca em 2012 e uma cópia 35mm foi confeccionada a partir dos negativos originais, para esta mostra.
Gamal, o delírio do sexo, de João Batista de Andrade
Brasil, 1969, 35mm, PB, 78’
Com: Paulo César Pereiro, Joana Fomm, Lorival Pariz, Fernando Peixoto, Flávio Peixoto
Depois de se desentender com a esposa, o jornalista Jorge vaga pela cidade, refletindo sobre a falta de sentido de sua vida. O caminho dele cruza com Gamal, um selvagem “homem das cavernas” transformado em burguês na cidade grande.
Primeiro longa-metragem de João Batista de Andrade, com fotografia de Jorge Bodanzky. Pouco conhecido, o filme será exibido em nova cópia 35mm feita a partir dos negativos originais depositados na Cinemateca. O negativo de imagem encontra-se em bom estado, porém, em alguns esporádicos trechos, a emulsão se desprendeu do suporte, resultando em ausência de parte da imagem na cópia gerada.
Noite vazia, de Walter Hugo Khouri
Brasil, 1964, 35mm, PB, 91’
Com: Norma Bengell, Odete Lara, Mário Benvenutti, Gabriele Tinti, Lisa Negri

Dois amigos contratam os serviços de uma dupla de prostitutas. O que seria uma noite de prazer acaba se transformado em um embate entre os quatro, revelando pouco a pouco suas angústias e ressentimentos, aflorando seus sentimentos mais íntimos e profundos.

Clássico de Walter Hugo Khouri, o filme será exibido em nova cópia 35mm, confeccionada em 2015 pela Cinemateca e ainda não apresentada.
O camelô da Rua Larga, de Eurides Ramos
Brasil, 1958, 35mm, PB, 81’
Com: Zé Trindade, Zezé Macedo, Maria Vidal, Renato Restier, Nancy Wanderley
O camelô Vicente, morador em singelo pensionato, pega sem querer uma mala cheia de dinheiro falso durante briga nos bastidores de uma boate. A dona da pensão descobre a mala e passa a tratá-lo melhor, pensando tê-lo como futuro cunhado. No entanto, as coisas complicam quando os bandidos descobrem que o dinheiro está com ele.
Esta comédia com Zé Trindade e Zezé Macedo e números musicais de Maysa e Nelson Gonçalves, será exibida em cópia 35mm confeccionada pela Cinemateca em 2013.
O cinema falado, de Caetano Veloso
Brasil, 1986, 35mm, cor, 110’
Com: Regina Casé, Paula Lavigne, Chico Diaz, Hamilton Vaz Pereira, Dedé Veloso

Um filme-colagem, filmando a palavra falada. Formado por ensaios, com diversas narrativas independentes que abordam a filosofia alemã, a literatura de Guimarães Rosa e a música de Prince e João Gilberto, foi o único filme  dirigido por Caetano Veloso.

Este experimento focado em textos de prosa e poesia será exibido em cópia 35mm.
O menino e o vento, de Carlos Hugo Christensen
Brasil, 1967, 35mm, PB, 104’
Com: Ênio Gonçalves, Luiz Fernando Ianelli, Wilma Rodrigues, Odilon Azevedo, Germano Filho, Oscar Felipe

A força do vento na cidade de Bela Vista, interior de Minas Gerais, fascina um menino e um engenheiro, criando forte laço de amizade entre os dois. O menino desaparece, e toda a cidade se volta contra o engenheiro, responsabilizando-o pelo desaparecimento.

Este filme de Carlos Hugo Christensen, pouco exibido pela ausência de bons materiais disponíveis, ganhou nova cópia 35mm em 2015 a partir dos negativos originais.
Os Mendigos, de Flávio Migliaccio
Brasil, 1963, 35mm, PB, 82′
Com: Vanja Orico, Osvaldo Loureiro, Fábio Sabag, Dirce Migliaccio, Renato Consorte, Oduvaldo Viana Filho
Uma fugitiva do SAM (Serviço de Assistência ao Menor) junta-se a um bando de mendigos e tenta a todo custo casar-se, para assim não precisar voltar à instituição assistencial.
Raramente exibido nas últimas décadas, Os mendigos foi anunciado à época como a “primeira comédia do Cinema Novo”. Será exibida uma versão digital do único material preservado do filme, uma cópia 16mm da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Paixão na praia, de Alfredo Sternheim
Brasil, 1970, 35mm, cor, 81’
Com: Norma Bengell, Adriano Reys, Lola Brah, Ewerton Castro, Lourival Pariz

Em plena crise matrimonial, Débora volta para sua casa de veraneio após deixar o marido Jacques no aeroporto. Ao chegar, é surpreendida por Pedro e Jairo, dois assaltantes movidos por intenções políticas. Aos poucos, Débora passa a se sentir atraída por um dos homens. A situação se agrava quando chega uma terceira integrante da quadrilha.

Primeiro longa-metragem escrito e dirigido por Alfredo Sternheim, Paixão na praia estava há alguns anos sem materiais de exibição disponíveis. Esta nova cópia 35mm foi confeccionada pela Cinemateca Brasileira especialmente para exibição nesta mostra, a partir dos negativos originais depositados na instituição, sendo que dois rolos do negativo de som encontravam-se deteriorados, gerando ruídos na pista de áudio.

Pensionato de mulheres, de Clery Cunha
Brasil, 1974, 35mm, cor, 90’
Com: Magrit Siebert, Silvana Lopes, Liana Duval, Helena Ramos, Cynira Camargo

Uma garota do interior chega à cidade grande e hospeda-se no pensionato comandado com pulso firme pela Dona Ismênia. Suas companheiras são moças cheias de problemas e contradições. Após uma delas morrer em consequência de um aborto, as demais reavaliam suas vidas.

Bastante criticado à época, mereceu artigo de Paulo Emilio Sales Gomes na revista Movimento (‘A alegria do mau filme brasileiro’, set. 1975), no qual afirmava que “emana da análise de um mau filme brasileiro uma alegria de entendimento que o consumo da Arte de um Bergman, por exemplo, não proporciona a um espectador brasileiro”. Este filme da Boca do Lixo, que circulava apenas em formato digital de baixa qualidade, terá sua exibição em nova cópia 35mm a partir dos negativos de imagem e som.

Quando o carnaval chegar, de Carlos Diegues
Brasil, 1972, 35mm, cor, 90’
Com: Chico Buarque, Nara Leão, Maria Bethânia, Antônio Pitanga, Hugo Carvana, Ana Maria Magalhães, Elke Maravilha, Wilson Grey

O empresário de um grupo de cantores sem sucesso consegue negociar uma apresentação em homenagem a um rei que está chegando na cidade para o Carnaval. No entanto, tudo parece estar contra o acontecimento. Única reunião na tela do trio célebre de cantores, num musical político de Carlos Diegues, que conta com trilha sonora  de grande sucesso de Chico Buarque.

Raramente exibido, o filme será apresentado em nova cópia 35mm feita pela Cinemateca, a partir dos negativos originais.

Revezes…, de Chagas Ribeiro
Brasil, 1927, 35mm, PB com tingimento, 160′
Com: Anísio Moreira, Antonio Marrocos, Antônio Pinto, Domingos Gusmão

Jacinto, violento dono de uma próspera fazenda, ausentava-se frequentemente para ir às feiras de gado. Seu filho, também perverso, tenta conquistar Célia que está apaixonada por Carlos. O filho do fazendeiro explode em violência, mas enfrentará algumas surpresas do destino.

Filme integrante do Ciclo do Recife, importante momento do cinema silencioso brasileiro. Cópia digital a partir do escaneamento em resolução 2K do original em nitrato tingido realizado na Cinemateca, em caráter de ação emergencial devido à deterioração do material, manifestada através de manchas na imagem.

Sem essa, Aranha, de Rogério Sganzerla
Brasil, 1970, 16mm, PB, 102’
Com: Jorge Loredo, Helena Ignez, Maria Gladys, Luiz Gonzaga, Moreira da Silva

Aranha, o último representante da burguesia nacional, mais parecido com um malandro decadente, vive dividido entre três mulheres: uma loira, uma morena e outra negra. Ao fazer uma reflexão sobre o Brasil, exila-se no Paraguai, onde frequenta boates e inferninhos em um ambiente que remete aos morros cariocas.

Um dos seis longas-metragens produzidos por Julio Bressane, Rogério Sganzerla e Helena Ignez na Belair. Após as filmagens, Sganzerla, fugindo da ditadura militar, levou o negativo 16mm para ser revelado na França, com o objetivo de ser ampliado para 35mm, o que nunca ocorreu. O filme será exibido em nova cópia digitalizada a partir do telecine de seus negativos originais.

Tensão no Rio, de Gustavo Dahl
Brasil, 1984, 35mm, cor, 113’
Com: Anselmo Duarte, Nelson Xavier, Ana Maria Magalhães, Norma Bengell, Ira Lee

Nesta fantasia política, o presidente do país imaginário Valdívia visita o Brasil. Durante sua visita, ocorre um atentado que causa a morte de seu inimigo político. Logo após, o presidente da República sofre um ataque cardíaco e resta a uma diplomata brasileira, que acompanha a comitiva, tentar abafar todos os escândalos.

Último longa-metragem dirigido por Gustavo Dahl, cineasta, crítico e gestor cultural ligado à preservação de filmes no Brasil. O filme será exibido em uma cópia 35mm que integra o acervo de preservação da Cinemateca Brasileira.

Tristezas não pagam dívidas, José Carlos Burle
Brasil, 1949, 35mm, PB, 52’
Com: Jayme Costa, Ítala Ferreira, Oscarito, Grande Otelo, Restier Jr., Norma Andrade

Seguindo instruções do recém-falecido marido, viúva deve farrear no carnaval, mesmo a contragosto. Um malandro, também viúvo, interessa-se pela herança e prontifica-se a ajudá-la a se divertir, mas acaba se apaixonando pela bela viúva.

Um título bastante conhecido, mas considerado perdido. O filme originalmente foi realizado em 35mm, mas uma cópia 16mm foi localizada pela Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, dando origem a esta cópia digital feita a partir de escaneamento em 2K especialmente para esta mostra.

Vereda da salvação, Anselmo Duarte
Brasil, 1965, 35mm, PB, 101’
Com: Raul Cortez, José Parisi, Esther Melinger, Lélia Abramo, Margarida Cardoso

Em meio a conflito pela posse da terra, camponeses passam a seguir um líder messiânico para quem ‘o pecado vai empurrar o ar do mundo e o sofrimento vai indicar a vereda do paraíso’. O fanatismo religioso aumenta a ponto dos camponeses não compreenderem mais a realidade, levando à perseguição dos “infiéis”.

Adaptação da peça teatral de Jorge Andrade, foi o terceiro longa realizado por Anselmo Duarte, logo após ganhar a Palma de Ouro em Cannes por O pagador de promessas. O filme será apresentado em cópia 35mm confeccionada  da Cinemateca em 2013, e ainda não exibida.

SERVIÇO

Mostra Clássicos e Raros do Nosso Cinema
De 14/11 a 16/12
Entrada Gratuita

Cinemateca Brasileira
Largo Senador Raul Cardoso, 207
Vila Clementino
11 3512 611

*As informações são de responsabilidade de seus organizadores e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.

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