Duo de música eletrônica Opala lança o primeiro álbum de estúdio

O duo Opala, formado por Maria Luiza Jobim e por Lucas de Paiva, acaba de lançar em formato digital o primeiro disco de estúdio do projeto, que está disponível para compra na loja virtual iTunes por

USD 5.99 (https://itun.es/br/nmpJdb). O registro homônimo, que foi concebido no estúdio carioca Rock it!, de Dado Villa-Lobos (Legião Urbana) e Estevão Casé (cantor, produtor e instrumentista), conta com 11 canções, das quais nove são inéditas e duas são releituras de faixas do primeiro trabalho da dupla, que chegou ao público em 2013.

“Nós produzimos novas roupagens para ‘Come Home’ e ‘Absence to Excess’, que não são músicas novas, mas que foram rearranjadas para o álbum”, explica Maria Luiza, que ao lado de Lucas de Paiva, assina todas as composições do registro, com exceção de “Maracajaiaçu”. A canção, que é fruto de uma parceria entre Bruno Di Lullo e Domenico Lancelotti, é a única que tem letra em português e foi desenvolvida pela dupla especialmente para o álbum de estreia do Opala.  Além de colaborar com “Maracajaiaçu”, o baixista Bruno Di Lullo também participou das gravações de “Love Song No. 06” e “Summer Palindromes”.

A exemplo de inúmeros artistas independentes da música eletrônica nacional e internacional, Maria Luiza e Lucas começaram a trabalhar em “Opala” em um estúdio caseiro montado no apartamento do tecladista. “O processo mais longo, tanto de composição quanto de pré-produção, foi feito lá em casa. Gravamos os timbres das vozes, os synths e programamos as baterias. Quando fomos ao estúdio, eu acredito que 80% do registro já estava pronto”, explica Lucas. No Rock it!, a dupla, que assina a produção musical do álbum, trabalhou em parceria com Estevão Casé, que é o produtor técnico de “Opala”.

“O trabalho em estúdio também foi um processo demorado. Levamos alguns meses até acertar todos os detalhes e finalizar as canções. Não tivemos pressa nessa fase e eu acho que esse cuidado tem um reflexo direto na sonoridade do álbum”, ressalta o músico. O disco leva o ouvinte a uma viagem sonora por planícies ensolaradas alimentadas por um synth pop lo fi com camadas suaves e texturas diversas, enquanto os vocais intimistas celebram histórias de amor e momentos de desilusões. O ponto de partida é a dançante “Sagittarius A”, passando pela melancolia “Broken” e encerrando com a experimental “Maracajaiaçu”.

O esmero na busca por melodias bem construídas também está na escolha do nome Opala. “Não tem nada a ver com o carro”, esclarece Lucas, antes de completar: “É uma referência à pedra preciosa, que tem texturas leves e pode ser encontrada em diversas cores. A ideia do nome veio da Luiza por, além dos detalhes já citados, também ser uma palavra extremamente sonora”. Do mesmo posicionamento surgiu a decisão de cantar em inglês: “Nós somos um duo de música eletrônica e o gênero pede que as letras sigam esse caminho. É uma opção estética para nós”, reitera Maria Luiza.

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