Bruno Mansini: novo álbum propõe fusão de ritmos semelhante a Holy Land, do Angra

Há 20 anos o Angra lançava “Holy Land”, o segundo álbum da ainda promissora carreira, com uma revolucionária fusão do rock/metal à cultura brasileira. A estética é a base para o terceiro álbum do multi-instrumentista paulistano Bruno Mansini, “The Golden Soul”, com previsão de ser lançado em formato CD ainda em setembro.

Diferente dos álbuns anteriores (“Dreams from the Earth” e “Secret Signs of Green”), “The Golden Soul” traz 10 faixas em que se sobressaem andamentos progressivos com nuances de hard rock abraçados pelo swing da música brasileira, além de pontuais incursões de música oriental para ambientar a busca pelo sagrado, a viagem ao autoconhecimento.

Foi no meio do processo de composição, conta Mansini, já com muitas das canções estruturadas que ele deu conta que produzia algo similar a partir de uma referência de sucesso – o que o Angra fez em 1996 em “Holy Land”. “Foi um processo muito natural devido à imersão quando tive contato com ritmos da música brasileira e também ritmos da cultura oriental”, explica.

Assim como o citado álbum do Angra, Bruno Mansini é minucioso em propor a fusão de elementos de música étnica. Em “Wonders of the World”, por exemplo, ritmos percussivos elevam a canção e oferece a necessária quebra na estrutura progressiva, além do sutil uso do sitar na introdução.  Já em “Enlightened Skies” o andamento cadenciado com o suporte de solos de guitarra e percussão ganham energia com as vocalizações e distintos tons vocais de Mansini.

“A música brasileira sempre esteve presente em minha vida e os elementos que trouxe para ‘The Golden Soul’, mostram o quanto acrescentar algo que venha da diversidade rítmica dessa música só tem a engrandecer quaisquer que sejam as músicas”, fala o músico sobre o fusão do novo álbum.

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