GNT promove o evento TEIA no MuBE: Astrid faz a mediação do último painel, “Coletividade”, com os chamados “heróis coletivos”

O que você já mudou na sua vida pelo coletivo? O terceiro debate do dia no TEIA GNT abordou questões como esta, enviada pelo twitter pelo ator e apresentador do programa “Papo de Segunda”, João Vicente de Castro, para Astrid Fontenelle no MuBE (SP).

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Para o debate, ela recebeu a antropóloga e vice-presidente executiva do grupo WGSN para América Latina, Letícia Abraham; a empreendedora social Alice Freitas, Diretora Executiva da ‘Asta’; além de um dos fundadores da ‘Junta Local’, Thiago Nasser; a criadora do projeto ‘Re-Roupa’ – Gabriela Mazepa e a fundadora do podcast ‘Mamilos’, a mineira Cris Bartis.

Logo no início, Letícia Abraham falou sobre o conceito de escravidão corporativa. “Onde a gente deve colocar a nossa energia intelectual é onde queremos realmente fazer algo importante, algo que faça sentido para nós”, afirma.
“Aos 16 fui morar na Tailândia, o que me deu outra visão de mundo. Meu sonho era ser diplomata. Fiz uma viagem para lugares incríveis como Índia, Tailândia e Vietnã para acompanhar de perto algumas iniciativas sociais e fui mordida pela mosquinha do social”, afirmou. Gabriela Mazepa também contou que começou a mudar o pensamento quando teve a oportunidade de morar fora. “Visitei algumas fábricas e vi que todas tinham roupa sobrando e, a partir daí, quis trazer a questão social para a moda. A proposta das minhas oficinas é sempre pautada pela coletividade”, contou Alice Freitas sobre qual foi o gatilho para se envolver com o tema coletividade.

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O conceito de “herói social” foi abordado na conversa. Cris Bartis, que afirmou que, por incrível que pareça, a maioria da audiência de seu podcast é masculina, respondeu: “Herói social para mim é quem adere essas a essas mudanças e transformações. A troca pode te transformar”.

“Aqui no Brasil a conscientização é muito pequena, porque o objetivo ainda é o lucro, somente o lucro”. Para complementar a discussão, Thiago Nasser afirma: “O coletivo ameaça porque não pode ser comprado”. – completou Lilian Pacce, que estava na plateia.

Ao final do painel, Astrid concluiu com uma mensagem emocionante: “A rede de sororidade que nós criamos no TEIA GNT não pode acabar por aqui, precisamos tecer sempre, pensando no sempre no coletivo. Agradeço, porque foram 15 pessoas (se referindo aos painelistas) maravilhosas que conheci hoje aqui e deixo meu muito obrigada a todos que participaram”, finalizou.

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