Marcelo Rubens Paiva conversa com Marília Gabriela, no GNT

“O mais belo triunfo do escritor é fazer pensar os que podem pensar”. É com essa frase do pintor francês Eugène Delacroix que Gabi apresenta o convidado Marcelo Rubens Paiva. A entrevista vai ao ar no próximo domingo, dia 4 de outubro, às 23h, no GNT.

Com uma trajetória de muito sucesso como autor, jornalista, roteirista e também colunista do jornal “O Estado de São Paulo”, Marcelo conta detalhes sobre seu livro “Ainda Estou Aqui” e diz o que a obra significa para ele. “Fazer uma autobiografia é uma forma de repartir experiências, de olhar as pessoas de outra maneira. Neste caso, é uma forma de entender a minha mãe que é uma pessoa muito difícil de ser entendida. Ela era muito pragmática, ficou viúva com 5 filhos e não poderia nos mostrar sofrimento. Então, sentimos falta dessa mãe sensível, italianona e carinhosa. Depois entendi o porquê dela se transformar nessa pedra de eficiência muito mais pra gerir essa família do que pra dar colo”.

Marcelo conta também como está sendo a experiência de ser pai do pequeno Joaquim de um ano e sete meses.

“Virei pai com 55 anos e não vou ser aquele cara que deixa pra mãe a pior e a melhor parte. Já escrevi uma pilha de livros, já fiz de tudo, já fui em todos os bares, tomei todas as bebidas, vou curtir essa novidade e viver cada segundo dessa coisa maravilhosa que é você ter uma pessoinha criando uma personalidade no seu colo”.

“Não lembro do meu pai me agarrar e me dar beijinhos. Ele nunca deve ter trocado a minha fralda. Fico pensando que besteira que o ser humano fez de deixar criar esse mundo em que o homem fica de um lado e a mulher fica de outro”– completa ao se comparar com seu pai.

Ele fala ainda sobre as cerimônias paralímpicas em que ele é o diretor artístico e, também, sobre o projeto “Amores Urbanos”, em cartaz na cidade de São Paulo.

Frase Final do entrevistado:

“Eu vou falar uma coisa para os homens: Homens, sejam mulheres eventualmente, é um barato, é muito legal, a única coisa que eu não pude fazer é dar de mamar, assim do peito, dei de mamar de mamadeira, mas carregar um bebê pelado, abraçado no seu corpo é uma experiência impagável, acho que os homens têm que assumir esse papel de maternidade tanto quanto as mulheres”.

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