Lemoskine lança Pangea I Palace II com bases fincadas no groove

Rodrigo Lemos é uma figura singular dentro do cenário independente nacional. Desde que surgiu como vocalista da Poléxia, o músico já teve passagens importantes por bandas como Sabonetes, Mordida e A Banda Mais Bonita da Cidade. Hoje, além de seu projeto solo, toca com Artur Roman e Wonder Bettin na Naked Girls and Aeroplanes e ainda produz trabalhos de outros artistas. Após uma estreia urgente, como ele mesmo diz, o músico agora apresenta seu segundo disco como Lemoskine.

Pangea I Palace II apresenta uma sonoridade muito diferente do álbum antecessor. “É um disco mais rítmico e livre. Todas as faixas nasceram a partir de ritmo”, comenta Rodrigo Lemos. Prova disso é que a formação do álbum conta com dois baixos tocando arranjos complementares. O novo trabalho também conta com menções a outras bandas e artistas. “Quem ouvir poderá caçar “easter eggs” como Esperanza e Nação Zumbi”.

Se Toda a Casa Crua (2012) tinha um ambiente obscuro e melancólico, o que se ouve nas faixas do novo disco é uma atmosfera tropical, ensolarada e com temperos de funk e reggae. “As novas canções não são sobre mim e não têm uma narrativa com início, meio e fim. São mais sensoriais”, conta o compositor.

Após os singles “Pedra Furada” e “O que eles tem?”, lançados em compactos lo fi de 7 polegadas, o artista agora apresenta o disco na integra em todos as plataformas de streaming e acaba de lançar o financiamento coletivo para a versão em vinil do álbum.

Lemos promete um segundo semestre agitado para os fãs da Lemoskine. A ideia é levar o novo disco para os palcos para conhecer os verdadeiros limites dessas músicas. “Pra moçada sentir a vibração no corpo”, finaliza Lemos.

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