Fundação Clóvis Salgado leva ao Grande Teatro do Palácio das Artes nova montagem de Pipiripau – O Presépio de Todos Nós

O Grande Teatro do Palácio das Artes recebe, de 14 a 16 de dezembro, o espetáculo PIPIRIPAU – O Presépio de Todos Nós. Os alunos do Cefar, Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado, recriam no palco o presépio idealizado em 1906 pelo artesão Raimundo Machado Azevedo, uma referência da cultura popular mineira.

Os jovens artistas da FCS reproduzem algumas das 45 cenas que compõem o presépio original de 586 figuras, uma atração turística de Belo Horizonte, que encanta gerações. Para dar vida a este universo mágico, uma equipe de 200 artistas, entre professores, técnicos, especialistas e alunos, está envolvida na produção da peça.

Na sexta edição do espetáculo – que é apresentado desde o ano 2000, sempre com grande sucesso de público e crítica – a Fundação Clóvis Salgado recebe convidados especiais, como o Ballet Jovem Palácio das Artes e os atores Cristiano Bacelar, Beto Sorolli e Ricardo Sabino, trio que mantém a tradição de subir ao palco na produção, já tendo participado em anos anteriores.

A presidente da Fundação Clóvis Salgado, Fernanda Machado, destaca a importância da continuidade do espetáculo, que encanta o público mineiro desde a primeira encenação, há mais de uma década. “Como uma das produções de repertório da Fundação, a apresentação de PIPIRIPAU, O Presépio de Todos Nós, evidencia o talento dos alunos do Cefar e tem contribuído, ao longo das várias encenações, com a preservação da memória deste precioso bem cultural de Belo Horizonte”, destaca.

Para Patrícia Avellar Zol, diretora de Ensino e Extensão da Fundação Clóvis Salgado, PIPIRIPAU revela, sobretudo, a riqueza humana e artística do povo mineiro, emocionando o público com o ideário de solidariedade e fraternidade do Natal. “Mesmo depois de ser apresentada diversas vezes no palco do Grande Teatro e tratar-se de uma trama histórica, a encenação permanece atual, a criação e os valores do presépio são eternos”, afirma.

A história de PIPIRIPAU – Ao longo das cinco partes do espetáculo, em 12 cenas, bailarinos e intérpretes constroem uma réplica viva do presépio e simulam seus movimentos reais. Os artistas – crianças, adolescentes e adultos – traduzem de forma simples e verdadeira as passagens, vivências, tradições e crenças do povo mineiro.

A história tem início com mestre Raimundo observando as pessoas ao seu redor: seus movimentos, suas crenças, suas festividades e sua poética ingênua e sincera. Depois de certo tempo, Raimundo tem uma visão da vida, nascimento e morte de Jesus Cristo. Graças a tal inspiração, o artesão não só constrói o filho de Deus na manjedoura, como também reproduz várias passagens bíblicas do Novo Testamento em madeira, metal e diversos outros materiais. A construção do presépio foi concluída em 1922, e em 1984 foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

PIPIRIPAU tem concepção e roteiro de Águeda Kallás, direção de cena de Cláudio Dias e Patrícia Avellar Zol, que também é responsável pela coreografia, e iluminação de Bruno Cerezolli. A montagem, com duração de 75 minutos e elenco de aproximadamente 150 alunos, surpreende o público não só pela vida dada aos bonecos de madeira de Raimundo, mas também pela trilha sonora original, composta por alunos do Curso de Música em oficinas de criação dirigidas por Cláudia Cimbleris, pelos figurinos de Marney Heitmann e cenários de Raul Belém Machado.

SERVIÇO
PIPIRIPAU – O Presépio de Todos Nós
Período: de 14 a 16 de dezembro de 2014
Horário: domingo 20 h | segunda e terça 15h e 20h
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes
Endereço: Avenida Afonso Pena, 1537.
Ingressos: R$10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Informações para o público: (31) 3236-7400

*As informações são de responsabilidade de seus organizadores e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.

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