QUANDO EU ERA VIVO, ganha première internacional no 9º Festival Internacional de Cinema de Roma

Selecionado para participar da Mondo Genere (Mundo Gênero), QUANDO EU ERA VIVO, do cineasta paulistano Marco Dutra, faz sua estreia mundial na 9ª edição do Festival Internacional de Cinema de Roma, que acontece entre os dias 16 e 25 de outubro na capital italiana.

Uma das quatro categorias que compõem a Seleção Oficial do evento, a Mondo Genere traz em sua programação apenas sete longas-metragens de gêneros diferentes. Ao final de cada sessão, os espectadores poderão votar no filme exibido e, ao fim do Festival, será entregue ao vencedor o Premio del Pubblico (Prêmio do Público). QUANDO EU ERA VIVO concorre com os norte-americanos Tusk, de Kevin Smith, Stonehearst Asylum, de Brad Anderson, A Girl Walks Home Alone at Night, de Ana Lily Amirpour, Nightcrawler, de Dan Gilroy, além do francês La Prochaine Fois Je Viserai Le Coeur, de Cédric Anger, e do indiano Haider, de Vishal Bhardwaj. Para Marco Müller, diretor do Festival, QUANDO EU ERA VIVO é “um sensual e surreal thriller psicológico cheio de reviravoltas desconcertantes. Marco Dutra é um nome de ponta do novo cinema brasileiro”.

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Baseado no livro “A Arte de Produzir Efeito Sem Causa”, de Lourenço Mutarelli, QUANDO EU ERA VIVO conta a história de Júnior (Marat Descartes), um jovem que passa por um divórcio traumático e busca abrigo na casa do pai, Sênior (Antonio Fagundes), com quem mantinha uma relação distante. Lá, nada lembra o lar em que viveu quando jovem. O pai se tornou um homem estranho, rejuvenescido à base de exercícios físicos e bronzeamento artificial. Os objetos e fotos da mãe, morta há alguns anos, foram encaixotados e trancados no quartinho dos fundos.

No quarto que dividia com o irmão, Pedro (Kiko Bertholini), agora vive a inquilina Bruna (Sandy Leah), jovem estudante de música que veio do interior para se formar. Após encontrar objetos que remetem ao passado e à sua mãe, Júnior desenvolve uma obsessão pela história de sua família e tenta recuperar algo que aconteceu em sua infância e que, até hoje, o assombra.


Rosto marcante no cinema brasileiro independente recente, o ator Marat Descartes, que vive o protagonista Júnior, será o homenageado da 17ª Mostra de Cinema de Tiradentes. O tributo mantém a linha recente do evento de celebrar nomes de profissionais com menos tempo de carreira, mas com escolhas autorais de trabalho, como é o caso de suas elogiadas atuações em “Trabalhar Cansa” (2011), de Marco Dutra e Juliana Rojas e “Super Nada” (2012) dirigido por Rubens Rewald, e pelo qual Marat ganhou o Kikito de melhor atuação no 40o Festival de Gramado, em 2012.

Em QUANDO EU ERA VIVO, ele volta a trabalhar com os diretores de “Trabalhar Cansa”, uma parceria de longa data que o projetou nas telas, desde os premiados curtas da dupla. QUANDO EU ERA VIVO é a primeira incursão solo de Marco Dutra na direção de um longa-metragem, que deixou a montagem a cargo de Juliana Rojas. Neste, que é o filme de abertura da Mostra de Tiradentes, Marat divide a cena com nomes como Antonio Fagundes e Sandy Leah.

O elenco de QUANDO EU ERA VIVO conta com nomes como Antonio Fagundes, Sandy Leah e Marat Descartes, este cada vez mais consolidado como um dos grandes atores do cinema nacional contemporâneo – ele trabalhou anteriormente com Marco Dutra e Juliana Rojas em “Trabalhar Cansa” (2011), e ganhou o Kikito de Melhor Ator no 40o Festival de Gramado, em 2012, por sua atuação no longa “Super Nada”. “Um nome que sempre esteve presente foi o do Antonio Fagundes. Ele sempre foi o personagem do pai. Marco fez excelentes sugestões, como a Sandy e o Marat, que tem com ele uma parceria de longa data”, conta o produtor Rodrigo Teixeira, da RT Features; “Foi uma mistura bem sucedida”.

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