Núcleo de dança Pé de Zamba apresenta o espetáculo “Cruz que me carrega” no Sesc São José dos Campos

Quinta, dia 14, às 20h30, o Sesc São José dos Campos recebe o Núcleo de dança Pé de Zamba que apresenta o espetáculo “Cruz que me carrega”.

Com direção de Andrea Soares, o trabalho é inspirado na trajetória da população afro-banto e foi concebido a partir do resultado de uma investigação que o grupo realizou com foco nos aspectos da migração, por meio das manifestações culturais encontradas na Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Justinópolis.

A base de pesquisa para o movimento de “A cruz que me carrega” se apoia na Eutonia e no legado deixado pelo pesquisador Klauss Vianna. A dança apresenta-se como um múltiplo entremear: das linguagens artísticas em função do movimento; da contemporaneidade com a tradição; da academia com a cultura popular; da arte com a vida.

Sobre o Núcleo Pé de Zamba

Criado em outubro de 2009, o Núcleo Pé de Zamba tem como principal objetivo o estudo do corpo como fonte da expressividade cênica, em suas múltiplas possibilidades. Tal caminho floresceu a partir das pesquisas de sua fundadora, Andrea

Soares, junto às culturas tradicionais brasileiras, em especial no que concerne ao seu aspecto performático.

Dentro deste universo, o artista trafega por artes diversas, unindo-as em torno da expressão cênica, gerando resultados que não podem ser classificados só como dança, ou teatro, ou música, mas sim como algo mais abrangente, no qual estas linguagens, e mais o elemento plástico, atuam juntos e intrínsecos.

Neste sentido, o grupo busca, dentro de uma pesquisa contemporânea para o movimento expressivo, a constante descoberta do corpo presente e consciente, como base para elaboração de trabalhos que trafeguem por uma ou outra linguagem, sem nunca perder o referencial das demais.

A ideia do Núcleo é gerar criações que podem ou não girar no universo temático da cultura popular, mas que estão sempre ligadas a matriz estética da cultura tradicional brasileira, produzindo uma linguagem cênica em que a contemporaneidade e a tradição se encontram, gerando uma outra forma de se expressar.

A apresentação acontece na Área de Convivência do Sesc. Grátis. Recomendação etária 14 anos.

Fonte: Assessoria de Imprensa/SESC