Cinematographo do MIS resgata a tradição judaica com filme O Golem sonorizado pela banda Azdi

Edição de setembro, que acontece no dia 15, integra a programação paralela da exposição Estrelas errantes – memória do teatro ídiche no Brasil, que se encerra no mesmo dia. A sessão acontece às 16h e os ingressos, de R$ 6, já estão à venda na recepção do Museu e no site www.ingressorapido.com.br.

No mês de setembro, o MIS, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, aproveita o encerramento da exposição Estrelas errantes – memória do teatro ídiche no Brasil e promove um Cinematographo especial, com foco na cultura judaica.

Às 16h, o clássico O Golem (Direção: Paul Wegener, 91´, Ficção, Alemanha, PB, 1920) será acompanhado musicalmente pela Azdi, banda de cinco artistas que tocam, compõem e arranjam música judaica do Leste Europeu e Espanha (klezmer, sefaradí, cigano, entre outros). As músicas são cantadas em diversas línguas: ídiche, ladino, português e russo, mas sempre dialogando com ritmos e sonoridades brasileiras.

Sobre a exposição

Estrelas errantes: Memória do Teatro Ídiche no Brasil resulta de uma longa pesquisa sobre a cultura ídiche em nosso país. Trazida às Américas pelos imigrantes da Europa Oriental, essa cultura sedimentada durante séculos foi dizimada em seus países de origem pela ocupação alemã durante a Segunda Guerra Mundial e, posteriormente, pelo regime stalinista. E assim como a literatura e a imprensa, o teatro ídiche teve seu momento áureo como parte da cultura do imigrante. No Brasil, a presença do teatro ídiche pode ser notada nos círculos de teatro amador no Rio de Janeiro e em São Paulo, por vezes também em outras capitais. A mostra, que fica em cartaz até o dia 15 de setembro, apresenta momentos históricos e pontuais através de materiais gráficos, além de uma programação paralela composta por filmes e folclore musical em ídiche, leitura de poesias, palestra, coral e peça teatral.