Sol Alac se apresenta no Na Mata Café

Com voz marcante e personalidade forte, a cantora e compositora Sol Alac, que traz em seu DNA o ritmo, a paixão e a dramaticidade do tango, mas cuja música revela influências de vários outros estilos musicais, chega a São Paulo para apresentar o show “La Luz de Mis Ojos”, no Na Mata Café, quinta-feira, dia 6 de junho, a partir das 21h30. No espetáculo, Sol parte de suas raízes portenhas para alcançar a amplitude da música contemporânea, o que inclui o jazz, o rock, a bossa e até a música eletrônica, numa pegada pop onde o que importa é a beleza de cada canção.

Em 2011, Sol se apresentou no Festival Nômade, e em 2012 no Festival Savassi e em Paris, no Favela Chic. Em 2013 participou do Garanhuns Jazz Festival e deu início à sua turnê “La Luz de Mis Ojos”.

Mesmo tendo feito vários shows nos países da Europa onde viveu, foi a partir de 2011 que a carreira de Sol como cantora decolou. “Cada cidade, cada plateia, cada show foi um desafio diferente. Vou continuar trabalhando para fazer mais shows nos quais as pessoas consigam se emocionar e se divertir”, garante. E tem um especial carinho pelas plateias brasileiras que receberam bem suas composições como “Almibar”, “Baby Girl” e “Como Perros”, compostas a partir de sua temporada em Paris.

A banda que acompanha Sol é bem o retrato de sua multiplicidade: no baixo, Alexandre Mourão (parceiro de Samuel Rosa, do Skank, na banda Pouso Alto); na guitarra, o franco-uruguaio Pájaro Canzani (tocou com Peter Gabriel e Malcolm McLaren), no bandoneon, o francês Olivier Manoury (que já integrou o grupo Gotan Project) e o baterista mineiro Arthur Rezende (que toca com Flávio Venturini, Beto Guedes e Toninho Horta).

Sol Alac já gravou e está finalizando o DVD “La Luz de Mis Ojos”, com versões para tangos clássicos dos anos 30 e 40, com uma pegada sensual e dramática. E que deverá ser lançado até o fim do ano. Parte deste repertório está no show, como os clássicos “Volver” (Carlos Gardel/Alfredo Le Pera),  “Vete de mi” (Virgilio e Homero Expósito), “Niebla del Riachuelo” (Juan Carlos Cobián/Enrique Cadícamo). Amante da música brasileira, Sol escolheu duas canções inesquecíveis: “Eu sei que vou te amar” (Tom/Vinicius) e “Canto de Ossanha” (Baden/Vinicius).

Sol Alac traz para a música toda sua vivência como atriz de cinema, teatro e TV, com interpretações à flor da pele: “O que eu faço é passar esta música pelo corpo, pelas minhas emoções, imprimindo minha identidade”, resume a cantora, que encontrou no palco o espaço perfeito para evoluir a paixão de uma escorpiana com ascendente em sagitário.