Projeto Poesia Visual recebe a exposição do espanhol Adolfo Montejo Navas no Oi Futuro

O Oi Futuro apresenta, a partir do dia 03 de maio, a exposição “Poética & Sinais”, do artista espanhol Adolfo Montejo Navas, como parte do projeto Poesia Visual. A mostra abre ao público às 19h e acontece no andar térreo e na galeria do segundo nível do centro cultural em Ipanema.

Sob curadoria de Alberto Saraiva, o projeto Poesia Visual abre espaço para trabalhos artísticos situados na fronteira entre a poesia e as artes visuais desde 2010. “Em seu terceiro ano, o projeto amplia seu campo de ação e apresenta artistas estrangeiros. Depois da portuguesa Ema M., que abriu o Poesia Visual 2013 ao lado de André Vallias, chega a vez do poeta espanhol Adolfo Montejo Navas”, diz Alberto Saraiva, curador de Artes Visuais do Oi Futuro. “Com um trabalho situado na fronteira entre imagem, objeto e palavra, Navas usa a tecnologia para tecer novos significados e ir além da gramática visual convencional”, completa.

Na mostra no Oi Futuro, Adolfo Montejo Navas, que mora no Brasil há cerca de 20 anos, apresenta sua produção mais recente, incluindo poemas visuais e sonoros, fotografias, instalações e vídeos inéditos. O artista vai ocupar os 12 metros da vitrine do andar térreo do Oi Futuro em Ipanema com a série de fotografias “Código de Barras”, em que imagens reais se mesclam a intervenções desse ícone contemporâneo. “São imagens que aspiram a reconhecer uma situação de alteridade com a linguagem, uma reflexão metalinguística não isenta de humor”, define Navas.

Já na galeria do segundo nível, Adolfo Montejo Navas exibe projeções e a instalação “Coluna”, de quase cinco metros de altura, composta de centenas de livros de poesia empilhados, todos pertencentes à coleção particular do artista. “A obra coloca a poesia em novo território de formulação ou interrogação, subvertendo códigos”, diz o artista.

Sobre Adolfo Montejo Navas

Nascido em Madri em 1954, o poeta, artista visual, crítico e curador independente Adolfo Navas vive no Brasil há cerca de 20 anos. Desde 1994, realizou diversas exposições de poemas-objeto e poemas visuais, destacando-se a individual “Livros-objeto-livros” (2006), no Centro Dragão do Mar, em Fortaleza, e “Exposição de Arte” (2006), no Paço Imperial, no Rio. No campo literário, publicou “49 silêncios” (2004), “Inscripciones” (1999), “Pedras pensadas” (2002), “Na linha do horizonte/Conjuros” (2003), “Da Hipocondria” (2005), entre outros. Também publicou textos críticos e ensaios em livros e catálogos de Waltercio Caldas, Arthur Omar, Efrain Almeida, Artur Barrio, Regina Silveira, Nelson Leirner, Miguel Rio Branco, Eduardo Coimbra, Victor Arruda e José Rufino, além de ter assinado como idealizador e organizador os livros “Anna Bella Geiger – Territórios, passagens, situações” (Ed. Casa da Palavra, Rio, 2007) e “Marcos Chaves” (Ed. Casa da Palavra, Rio, 2007). É colaborador de diversas publicações espanholas e brasileiras, como a revista de arte internacional “Lápiz”, de Madri, a revista “Cult”, de São Paulo, e os sites Confraria do Vento e LaGioconda, além de ter atuado como correspondente do jornal espanhol El Mundo durante os anos 1990.

Sobre o ciclo de exposições Poesia Visual

O ciclo de exposições do projeto Poesia Visual, com curadoria de Alberto Saraiva, iniciou as suas atividades em 2010, no Oi Futuro em Ipanema, e já recebeu artistas como Ferreira Gullar, Tadeu Jungle, Antonio Cicero, Roberto Corrêa dos Santos e Wlademir Dias-Pino. O Poesia Visual, que se constitui em um espaço único nos país para a difusão da Poesia Visual brasileira, busca valorizar repertórios experimentais que se movimentam na fronteira entre as artes visuais e a poesia, a partir da criação de um espaço de intervenção que ocupe toda a área de circulação do centro cultural. Com as novas linguagens no campo das Artes Visuais Contemporâneas, o ciclo de exposições possibilita que poetas visuais convidados expressem seu trabalho por intermédio de diversos suportes, como o vídeo, o áudio e a performance.

Sobre o Oi Futuro

O Oi Futuro é o instituto de responsabilidade social da Oi, que emprega novas tecnologias de comunicação e informação no desenvolvimento de projetos de educação, cultura, esporte, meio ambiente e desenvolvimento social. Desde 2001, suas ações visam democratizar o acesso ao conhecimento e reduzir distâncias geográficas e sociais, com especial atenção à população jovem.

Na educação, os programas NAVE e Oi Kabum! usam as tecnologias da informação e da comunicação, capacitando jovens para profissões na área digital, fornecendo conteúdo pedagógico para a formação de educadores da rede pública, e fomentando o desenvolvimento de modelos inovadores. Já na área cultural, o Oi Futuro mantém dois espaços culturais no Rio de Janeiro (RJ) e um em Belo Horizonte (MG), com programação nacional e internacional de qualidade reconhecida e apreços acessíveis, além do Museu das Telecomunicações nas duas cidades.

O esporte é apoiado através de projetos aprovados pelas Leis de Incentivo ao Esporte, tendo sido a Oi a primeira companhia de telecomunicações a apostar nos projetos socioeducativos inseridos na Lei Federal. O programa Oi Novos Brasis completa seu escopo de atuação, reafirmando o compromisso do Instituto no campo da sustentabilidade, com o apoio e o desenvolvimento de parcerias com organizações sem fins lucrativos para a viabilização de ideias inovadoras que utilizem a tecnologia da informação e comunicação para acelerar o desenvolvimento humano.

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