A Espuma dos Dias | Estrelado por Audrey Tatou, Omar Sy e Romain Duris drama francês ganha trailer americano inédito

Um novo trailer promocional foi revelado – direcionado ao mercado dos EUA – para a adaptação cinematográfica do livro escrito por Boris Vian – o drama francês A Espuma dos Dias (L’écume des jours) estrelado por Audrey Tatou Romain Duris.

Dirigido pelo cineasta Michel Gondry (Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças) o longa acompanha Chloë (Audrey Tatou), que sofre de uma doença incomum causada por uma flor que cresce em seus pulmões.

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Colin (Romain Duris), um jovem rico e criador de uma invenção olfativa-musical conhecida como pianocktail. Ele conhece e se apaixona Chloe (Audrey Tatou). Mas logo após seu casamento, Chloe fica doente. Ela adquire uma rara doença que fez crescer uma vitória-régia em seu pulmão. Arruinado por despesas médicas, Colin recorre a métodos cada vez mais desesperados para salvar a vida da amada.

No elenco do filme estão Omar Sy (Intocáveis), Audrey Tautou (A Delicadeza do Amor), Romain Duris (Como Arrasar um Coração), Gad Elmaleh (Cada um tem a Gêmea que Merece), Alain Chabat (As Mil Palavras), Charlotte Lebon (La stratégie de la poussette), Aïssa Maïga (Sur la piste du Marsupilami), Tilly Scott Pedersen (Mulheres – O Sexo Forte), Zinedine Soualem (Télé Gaucho) entre outros.

Com roteiro adaptado por Luc Bossi (A Chance da Minha Vida) o drama francês tem sua estreia prevista para chegar aos cinemas nacionais em 28 de Junho de 2013.

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One Reply to “A Espuma dos Dias | Estrelado por Audrey Tatou, Omar Sy e Romain Duris drama francês ganha trailer americano inédito”

  1. O que dizer deste filme sem te-lo assistido? Alguma coisa… Baseado num livro homônimo de Boris Vian, o tema que poderia não passar de mais uma love story, onde os personagens enfrentam obstáculos para terminarem atingindo a realização de seu desejo amoroso, sofre uma total inversão. Os jovens apaixonados são felizes em seu encontro amoroso desde o início e só após o casamento a infelicidade bate à sua porta. Uma infelicidade tão pesada e concreta que não só os atinge, mas também ao mágico e surpreendente mundo que Vian criou para eles. O filme não vem recebendo muitos elogios da imprensa francesa e americana. Muitos franceses que leram o livro na adolescência, ele faz parte da literatura recomendada para o vestibular, saem dos cinemas deprimidos e com uma sensação angustiante de opressão. Estranham o fato de tais sentimentos serem diferentes dos que experimentaram ao ler A espuma dos dias. Culpam ao diretor Michel Gondry, acham que ele foi excessivo em seus efeitos especiais artesanais, culpam-no por haver escolhido um elenco de atores mais velhos que os personagens da história. Dizem que os atores não transmitem a emoção do amor vivido por Colin e Chloé. Os acusam de parecerem marionetes, semelhantes aos que Gondry colocou em cena para ilustrar o imaginativo e unheimlisch texto de Boris Vian. Não entendem a diferença entre a leitura do mundo fantástico da Espuma dos dias e o que vêem na tela. Mas, entretanto, a maioria dos críticos afirma que Gondry foi inteiramente fiel a Vian! Ao meu ver, após ter lido alguns comentários de pessoas que viram o filme, a explicação para tudo isso está em nossa senso-percepção, entre a imagem fantástica ou confabulatória, que é aquela que criamos em nossas mentes ao lermos um livro, sem nitidez, sem corporeidade e totalmente dependente da nossa vontade; e a imagem sensorial ou perceptiva, aquela que é obtida pela observação direta do objeto. As características destas últimas são: nitidez, corporeidade, projeção para o exterior, fixidez e não se deixar influenciar pela vontade. Some-se a isso o fato da grande maioria não gostar de histórias tristes. Mesmo assim, muitos afirmam que só ao assistir o filme puderam se dar conta da crítica que o autor faz sobre a sociedade em geral e ao poder do governo, da medicina e da religião em particular. A espuma dos dias de Vian/Gondry é digno de ser visto, sem que estabeleçamos julgamentos "a priori", mesmo que se saia do cinema com a sensação de que a vida sempre poderá nos apunhalar pelas costas (frase de um jovem blogueiro francês).

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