Jack, o Caçador de Gigantes | Confira a crítica do filme

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Jack – O Caçador de Gigantes (Jack the Giant Slayer)
Direção.: Bryan Singer
Roteiro.: Christopher McQuarrie e Dan Studney
Gênero.: Aventura , Fantasia
Distribuidora.: Warner Bros.
Elenco.: Nicholas Hoult, Ewan McGregor, Stanley Tucci, Bill Nighy, John Kassir, Eleanor Tomlinson
Sinopse.: Jack (Nicholas Hoult) é um fazendeiro que adquire grãos de feijão com a única recomendação de que não devem ser molhados. Obviamente, isto acaba ocorrendo e criando um enorme pé de feijão que vai dar em um mundo de gigantes. Em meio a tudo isso, a princesa Isabelle (Eleanor Tomlinson) é sequestrada pelos gigantes e Jack se unirá ao Rei (Ian McShane) numa cruzada para a salvar a jovem.

Avaliação.: Recanto-Adormecido-2.0-Estrelas-F.CINZA-v.01

Seguindo a tendência, Jack, o Caçador de Gigantes – inspirado no conto ‘João e o Pé de Feijão’ – tenta mais uma vez trazer para as telonas uma adaptação dos clássicos do cinema ou dos grandes contos infantis – como os já vistos recentemente ‘OZ – Mágico e Poderoso’, ‘João e Maria – Caçadores de Bruxas’, ‘Branca de Neve e o Caçador’, ‘A Garota da Capa Vermelha’ e ‘Espelho Espelho Meu’ –  e segue a mesma linha das produções citadas, um longa que encanta com sua tecnologia mas não convence por não conseguir trazer um roteiro digno para as grandes obras do passado.

Dirigido pelo já conhecido cineasta Bryan Singer “X-Men: o Filme”, “X-Men 2” e “Operação Valquíria”– a adaptação usa e abusa dos efeitos de CGI, não que isso atrapalhe, muito pelo contrário os efeitos visuais do longa estão bonitos e muito bem feitos – graças ao tempo extra que a produção do longa teve, para o melhoramento dos efeitos – tais deslumbres consegue ajudar em alguns momentos a esconder as graves falhas que o roteiro possui.

A partir de um roteiro de Christopher McQuarrie e Dan Studney e história de Darren Lemke e David Dobkin, vemos Jack (Nicholas Hoult), um jovem fazendeiro que acaba de adquirir alguns grãos de feijão com a recomendação de nunca molhar. Porém ele acaba deixando um dos grãos cair e ser molhado e é nesse momento que a aventura de Jack, o Caçador de Gigantes começa e os problemas por consequência iniciam também.

Nicholas Hoult que vive o personagem título do filme, parte em uma aventura para salvar o seu recém descoberto amor – a corajosa princesa Isabelle (Eleanor Tomlinson). Vale ressaltar que novamente uma produção insiste em criar uma atmosfera romântica de forma rápida, superficial e pouco convincente.

A problemática maior do roteiro gira em torno da produção não saber qual é o seu público alvo, se esse será um público adulto ou infantil – e isso se tornou claro quando o diretor foi obrigado a cortar diversas cenas do filme para atingir um faixa etária mais baixa. Com isso nos deparamos com a mistura de gigantes sombrios e uma trama com soluções infantis que deixam tudo muito previsível. Um outro ponto negativo no roteiro fica para construção dos personagens que não trazem carisma e muito pouco desses personagens são explorados como deveriam, caso mais claro fica para o Rei da história – interpretado pelo ator veterano Ian McShane, que nesta produção é mal utilizado, ficando a dúvida, de porque subir o orçamento do filme com um ator desse porte, sendo que não iram utilizar ele adequadamente, explorando o talento do mesmo em beneficio da produção.

Os problemas não param por ai, vemos personagens importantes – como o tio de Jack (Christopher Fairbank) – sumirem misteriosamente do filme sem nenhuma explicação, além de tirar personagens de situações de forma bizarra.

Quando uma produção decide em construir personagens totalmente em CGI, o trabalho da equipe técnica se torna bastante conturbada – devido as dificuldades técnicas para a execução desde as filmagens até a pós-produção – apesar de sua qualidade no projeto final normalmente ficar satisfatória e dessa forma proporcionar ao público algumas horas de diversão.  Porém a maior dificuldade na execução dessa técnica fica a cargo da direção de atores e dos atores, em conseguir entender e interagir com personagens que não existem, se tornando algo próximo de um monólogo – como mencionado pelo ator Stanley Tucci em entrevista.

Sem dúvida nenhuma Jack, o Caçador de Gigantes é uma aventura divertida, mas devido seu roteiro pouco desenvolvido e a falta de foco em seu público alvo, a produção se torna vaga e sem brilho como as grandes produções do gênero.

8 Replies to “Jack, o Caçador de Gigantes | Confira a crítica do filme”

  1. Não curto muito os atores, tirando o Ian, mas enfim, o filme tem uma aventura divertida, porém deixa a desejar!

  2. Quero assistir, gostei dos gigantes mais medievais e sujos!! Muito bom!! Espero ser uma aventura divertida!

  3. Não gostei, assisti ontem e achei bem chato, como você comentou falta utilizar melhor os personagens e os atores.

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