Crítica | Dezesseis Luas

beautiful-creatures-official-poster-banner-nacional-critica-26fevereiro2013-01_0

Dezesseis Luas (Beautiful Creatures)
Direção.: Richard LaGravenese
Roteiro.: Richard LaGravenese
Gênero.: Drama, Fantasia, Romance
Distribuidora.: Paris Filmes
Elenco.: Alden Ehrenreich, Alice Englert, Emma Thompson, Viola Davis, Emmy Rossum, J.D. Evermore, Jeremy Irons, Kyle Gallner, Lance E. Nichols, Rachel Brosnahan, Thomas Mann, Tiffany Boone.
Sinopse.: Ethan Wate (Alden Ehrenreich) é um estudante do colegial, que mora em Gatlin, um pequeno vilarejo na Carolina do Sul. Ele vive isolado dos outros jovens em uma sociedade intolerante, perturbado pelos sonhos com uma garota misteriosa. Um dia, uma nova adolescente chega ao local: Lena Duchannes (Alice Englert) também tem problemas de adaptação, e logo os habitantes de Gatlin descobre que ela possui poderes sobrenaturais. Ethan e Lena se apaixonam, e deverão lutar contra uma maldição em suas famílias para permanecerem juntos.

Avaliação.: Recanto-Adormecido-3.0-Estrelas-F.CINZA-v.01

Para a alegria de todos, ou para a tristeza de alguns o filme Dezesseis Luas (Beautiful Creatures) não é o novo Crepúsculo! Muitas são as especulações que vem surgindo e inclusive o trabalho de marketing do filme induzem ao público acreditar que esse seja realmente o sucessor da conhecida ‘Saga Crepúsculo’, mas não, diferente do que é visto em Crepúsculo e Meu Namorado é um Zumbi, ambos se caracterizam pela mudança de um perfil da ‘criatura’ conhecida desde suas primeiras aparições – Vampiros que andam no sol e brilham, e Zumbis que se apaixonam por humanos e conseguem falar – tudo feito para favorecer o romance meloso de ambas as obras.

Em Dezesseis Luas o que vemos é a figura da bruxa como todos conhecem – mas ainda em fase de aprendizado – e a existência de um romance sim, porém construído de um forma totalmente diferente do que é visto em ‘Crepúsculo’, neste não é necessário mudar o perfil da ‘criatura’ para se adequar ao romance, não é necessário tornar esse romance meloso para atingir o público teen, o romance aqui é apenas um detalhe, para a belíssima história que pode ser revelada.

Primeira parte da adaptação do romance da saga de livros, Beautiful Creatures, de Margaret Stohl e Kami Garcia, o longa acompanha a história de Ethan Wate (Alden Ehrenreich) que vive perturbado pelos sonhos com uma garota misteriosa, até que um dia no colégio ele conhece uma aluna nova Lena Duchannes (Alice Englert) que é literalmente a menina de seus sonhos e logo descobre que ela possui poderes sobrenaturais. É neste momento que o roteiro começa a ser desenvolvido com um amor proibido e com uma temática espirita, tornando a trama bastante envolvente.

Com uma dupla de protagonistas (Alden Ehrenreich e Alice Englert) relativamente desconhecidas do grande público – o que não atrapalha em nada a produção – são conduzidos pelo roteiro muito bem construído e desenvolvido pelo cineasta e também roteirista do longa Richard LaGravenese.

Ambientado em um cenário que oscila entre fantasia e realidade – que mistura uma maldição fatal, reencarnação, bruxaria e vudu – o cineasta consegue conduzir de forma convincente tantos os elementos reais como os fantasiosos da mitologia criada, porém a equipe de efeitos especiais deixa a desejar nas cenas mais simples de utilização da técnica – cenas de fogo, magias  chuvas, entre outros efeitos – o que atrapalha bastante a imersão do contexto e do mundo criado para o longa. Porém com um elenco secundário composto pelos talentosos Jeremy Irons que interpreta no longa o personagem Macon Ravenwood e Viola Davis que vive Amma uma espécie de guardiã do garoto Ethan Wate , ajudam a enriquecer ainda mais seus personagens que contribuem totalmente para a aprendizagem – no contexto do filme – da dupla de protagonistas.

Dezesseis Luas sem dúvida é um filme que promete agradar tanto o público teen como também o público adulto, devido a sua temática envolvente e por possuir também personagens bastante carismáticos, inclusive os coadjuvantes. O longa é um bom inicio para uma futura franquia que está por vir.

4 Replies to “Crítica | Dezesseis Luas”

  1. Só ator desconhecido, isso pode prejudicar muito espero que não tenha prejudicado mesmo! Pois esse filme promete!

Deixe um comentário para renata Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *