Companhia italiana KATAKLÒ apresenta o inédito “Light” no Brasil

Eu danço dobrando-me e contorcendo-me. A princípio pode parecer estranho, mas a definição do nome grego Kataklò se encaixa com perfeição no trabalho e objetivos da famosa companhia italiana. O que no começo era só subversão, hoje já assumiu seu status de arte. O grupo ganhou um espaço único na ribalta e a admiração do público, com uma inusitada e irresistível união da dança com os esportes com espetáculos supreendentes, cuja beleza visual e desafios aos limites do corpo encantam as platéias de todo o mundo.

Assim é o Kataklò Athletic Dance Theatre, uma companhia de dança italiana, formada apenas por ex-atletas, jovens campeões mundiais e olímpicos, que se reuniram para ir além dos limites permitidos pelas competições esportivas, romper normas impostas em ginásios e estádios. Flexionando e impulsionando seus corpos, eles reestruturaram seus movimentos atléticos e acrobáticos, adquiridos em anos de treinamento, e os transformaram em arte para as multidões. Aqui, a vocação atlética afirma a condição de domínio, rigor e precisão – tudo acrescido, através da dança, de uma roupagem contemporânea, ao mesmo tempo subversiva e sensual, e temperado com uma boa dose de humor.

Essa interação entre público e companhia é palpável também no Brasil. Em 2004, eles fizeram sua primeira turnê pelo país, com enorme sucesso. Em 2010, voltaram com novo espetáculo, “Play”, e lotaram apresentações em 12 cidades. Agora estão de volta, em maio, para fazer aqui a estreia mundial de “Light”, seu novo espetáculo, em uma nova turnê produzida pela Dell’Arte Soluções Culturais – apresentada por  Sul América Seguros com patrocínio de Cielo – em 12 cidades brasileiras: Rio de Janeiro (dias 7 e 8, Theatro Municipal); Brasília (dia 11, Teatro Nacional Claudio Santoro); Belo Horizonte (dia 12, Palácio das Artes); Salvador (dia 13, Teatro Castro Alves); Recife (dia 15, Teatro UFPE); Santos (dia 17, Teatro Coliseu); Paulínia (dia 18, Theatro Municipal de Paulínia); Ribeirão Preto (dia 19, Teatro Pedro II); Curitiba (dia 21, Teatro Guaíra); São Paulo (dia 23, Teatro Alfa); Florianópolis (dia 24, Teatro Governador Pedro Ivo); e Porto Alegre (dia 25, Teatro Bourbon), em mais uma realização da Dell’Arte Soluções Culturais (www.dellarte.com.br)

Kataklò

O Kataklò Athletic Dance Theatre surgiu em 1995 e logo chamou a atenção pelo nome estranho – que em grego significa “eu danço dobrando-me e contorcendo-me”. Sediado na cidade italiana de Milão, tem à frente Giulia Staccioli, campeã olímpica de ginástica rítmica e com rápida passagem pelo Momix, e o marido, Andréa Zorbi, jogador de vôlei, três vezes campeão europeu e duas vezes campeão do mundo. Junto a mais oito atletas, todos com passagens por importantes competições internacionais e olímpicas, conceberam o primeiro espetáculo, “Indiscipline”, que estrearia no ano seguinte, com excelente acolhida de público e crítica. No mesmo ano, o mundo começaria a conhecer o Kataklò, quando o grupo foi convidado a participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Sidney.

Em 1998 estrearam “Kataklopolis”, que apresentaram em turnê mundial por três anos e, em 2002, foi a vez de “Line Up – Energie Verticale”. Em 2003, com o espetáculo “Katacandy” inauguraram seu próprio teatro, o Spazio Studio K.

Paralelamente aos espetáculos e às turnês internacionais, o Kataklò se tornou convidado freqüente de grandes eventos, como a abertura ou encerramento de grandes competições esportivas, além de aparecerem em vários comerciais para a TV. Hoje a companhia tem 15 membros fixos, que se dividem em apresentações na Itália, Europa e turnês por todos os continentes. O grupo mantém uma rígida disciplina, que inclui ensaios diários que chegam a 10 horas de duração.

Em 2004 se apresentaram pela primeira vez no Brasil, com o espetáculo “Fair Play”, em uma aplaudida turnê vista em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte. Em 2005, estrearam “Livingston” e em 2008 foi a vez de “Play”, que também apresentaram no Brasil.

Desde o começo desta década a companhia tem sido constantemente vista em grandes espetáculos, como a comemoração do World Yout Day, em 2003, quando se apresentaram para o Papa João Paulo II e milhares de espectadores na Praça São Pedro; a abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno em Turin (2006) e a celebração do ano novo em Hong Kong, em 2007, entre muitos outros.

Em 2010, fizeram sua segunda turnê pelo país com o espetáculo “Play”, apresentando-se em casas lotadas em 12 cidades brasileiras No mesmo ano lançaram “Love Machines”, atualmente em turnê pela Itália e Europa. Este ano lançam “Light”, que tem estréia mundial no Brasil

Site: http://www.kataklo.com

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Light, o espetáculo

Como o nome sugere, a luz é a protagonista absoluta de Light, o novo espetáculo que a companhia italiana Kataklò Atheltic Dance Theatre traz ao Brasil em estréia mundial, para uma turnê de um mês de duração, que visitará várias cidades do país. Após os extraordinários sucessos de público e crítica obtidos com Play, a companhia mais atlética da cena italiana retorna à América do Sul, atravessa o oceano e traz consigo a energia e a arte de seus oito extraordinários artistas, dirigidos, como sempre, por Giulia Staccioli, fundadora do grupo e a mente criadora de todos os seus trabalhos.

Uma luz forte e poderosa como os corpos que a refratam; uma luz leve, solta, sinuosa, como os gestos e movimentos que os bailarinos produzem em cena. Light é uma obra coral, que através de uma sequência de quadros coreográficos, conduz o público em um caminho ascendente, rumo ao céu e a seu horizonte infinito, em um crescendo de evoluções, destrezas acrobáticas e proezas atléticas.

Light exprime ao mesmo tempo leveza e luminosidade, e o faz em perfeito “estilo Kataklò”, onde as atmosferas se fazem rarefeitas e o peso da razão, como o do corpo, encontram-se suspensos. É a preciosa alquimia entre a energia de ruptura do gesto atlético e a harmoniosa intensidade da dança a dar ao mesmo tempo frescor e força ao espetáculo. Figurinos, iluminação, invenções cênicas, tudo contribui para criar uma atmosfera mágica e surreal.

Light significa luz, luminosidade, mas também agilidade, facilidade, ausência de peso e, ao mesmo tempo, frivolidade, liberdade. Tudo isto é Light, um espetáculo que vai assombrar não somente pela forma estética, mas também pela extraordinária potência física e visual dos seus intérpretes.

Serviço

Teatro Alfa –

Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722, Santo Amaro, zona sul,

São Paulo, SP.

Tel.: 0/xx/11/5693-4000.

Seg. (23/5): 21h. R$ 60. Livre.

www.kataklo.com.

Galeria de imagens.

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